A manhã desta segunda-feira (28) foi marcada por uma intensa movimentação no entorno da Praça Sete, na região Central de Belo Horizonte. Um grupo de manifestantes pró-intervenção militar se reuniu, usando blusas e bandeiras do Brasil, para pedir mudanças no país.
Gentil Duarte, empresário e idealizador do movimento, conta que o ato teve início às 10h na Praça da Liberdade e desceu em passeata para a Praça Sete. O grupo se dispersou por volta das 12h30. “Sou um homem revoltado com a situação em que está o país. Por isso, estamos aqui nessa praça. Nós viemos manifestar nossa indignação não só pelo valor de um diesel caro, de uma gasolina cara, mas de tanta carga tributária que o povo não aguenta mais. Estamos juntos e aqui fazendo esse movimento, que não pode parar”.
O empresário explica ainda a importância da intervenção nessa situação. “Eu acredito que, na altura em que estamos, só intervenção militar. Um governo vai conseguir mudar esse país? Com esse Congresso? A intervenção militar, na verdade, põe ordem na casa, conserta, convoca novas eleições e entrega para o povo novamente. Não é ditadura militar”.
Caleb Duarte, de 31 anos, bacharel em direito, explica que “o movimento é em nome da bandeira do Brasil, não indo de encontro a nenhum partido político, a nenhuma instituição, e sim, à luta contra a corrupção. “Lutamos por duas palavras apenas, que são ordem e progresso. Lutamos pela bandeira e pelo Brasil”, diz o advogado.
Patrick Alan Leão, estudante de 19 anos, também estava presente reivindicando em nome de um parente que é caminhoneiro. “Eu sei como é difícil, e eles estão no direito deles. Então, a população tem que ajudar. A intervenção militar, no caso, ajudaria a ter menos corrupção no país e faria com que a nossa saúde e o resto do nosso país prosseguisse. Infelizmente, tiraria nossa liberdade, mas não teria a corrupção que está tendo hoje”.