O que era pra ser um momento de descontração e comemoração pela chegada do novo ano acabou transformando-se em uma grande dor de cabeça para muitas pessoas. O “Réveillon Be Happy”, realizado em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ficou marcado pela desorganização e frustração dos que estiveram presentes.
Em vídeo publicado no Facebook, Kradyn Junior, que esteve na festa, relatou tudo o que aconteceu. A principal reclamação era a falsa promessa de que o evento seria open bar e open food. “Estamos enfrentando longa fila para podermos comer algo e quando chegamos no ponto onde é servido, encontramos apenas abobrinha, tomate e berinjela”, relatou. Com relação às bebidas, a crítica é de que estavam quentes, tanto a cerveja quanto o energético.
O vídeo foi gravado por volta das 3h50 e ainda haveria mais duas horas de festa. Ao final da publicação, Kradyn desabafou: “Absurdo total estarmos esperando este tempo todo. Primeiro e único réveillon que passamos no Be Happy. Nunca mais”, afirmou.
O preço dos ingressos chegou a R$ 350, sendo o de R$ 240 o mais barato. Entre as bebidas prometidas estavam espumante e whisky, entre outras. Nas comidas, o destaque seria para uma paella caipira com arroz temperado com açafrão da terra e especiarias.
Organizadores posicionam
Ao Bhaz, Leo Stallone, um dos organizadores da festa, relatou que as pessoas que compareceram ao evento foram bem servidas e que saíram satisfeitas com o atendimento. “Tivemos mais acertos do que erros”, disse.
Ele relatou que, de fato, houve uma demora na reposição dos alimentos, pois uma empresa foi contratada para prestar o serviço. “Era uma demora que não comprometeu ninguém de ter acesso à alimentação”, conta.
Ainda sobre este assunto, Leo esclareceu que nas nove horas de festa a comida seria servida das 22h às 4h, não se estendo até o fim. “A bebida teve do começo ao fim. Tivemos um open bar muito bem feito. Foram mais de duas toneladas de alimentos servidos”, disse.
Leo ainda destacou que está no mercado de festas há mais de 22 anos e que foi responsável por um dos melhores eventos já realizados na capital. “Respeitamos o cliente, pois ele tem o direito de reclamar”, concluiu.
