Concurso busca propostas para transformar BH em um lugar mais inclusivo

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 4,8 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência em Belo Horizonte e nas cidades da região metropolitana.

Em BH existem inúmeras irregularidades, como calçadas sem os pisos táteis ou com obstáculos, falta de rampas de acesso e desníveis de piso e o mal funcionamento de equipamentos como elevadores e escadas rolantes em locais públicos.

Mas essa situação vergonhosa pode estar chegando ao fim, visto que engenheiros arquitetos e urbanistas terão a oportunidade de apresentar ideias para melhorar a acessibilidade no espaço urbano da cidade.

Um concurso para premiar as melhores ideias receberá ainda projetos que visam diminuir o uso de transportes motorizados.

 O concurso Acessibilidade para Todos definiu três áreas de dificuldade de circulação na capital, que devem ser usadas para a criação de soluções criativas.

 A primeira é o trecho com declive acentuado que compreende a área entre a avenida Bandeirantes e a praça da Bandeira, na região Centro-Sul. A segunda fica na área do bairro Carlos Prates, na região Nordeste, onde a circulação nas calçadas é prejudicada pelo fato de elas serem estreitas. Por fim, a terceira área é a de acesso à Estação Vilarinho, na região Norte de Belo Horizonte.

“As ideias são de áreas de extremo desafio para a mobilidade e que podem ter soluções aplicadas em toda a cidade. A intenção é que as pessoas apresentem propostas que podem servir para qualquer espaço urbano”, relata a coordenadora de mobilidade urbana e acessibilidade da ONG WRI Brasil Cidades Sustentáveis, Paula Rocha, entidade organizadora do concurso junto com a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans).

Segundo o jornal O Tempo, um dos requisitos para a apresentação da proposta é consultar uma das 19 entidades de assistência a pessoas com deficiência que fazem parte do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Belo Horizonte.

Avaliação.

As propostas serão analisadas por uma comissão de cinco membros, com representantes da ONG WRI, da BHTrans, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas (Crea) e um quarto integrante representando duas entidades, o Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo e o Departamento de Minas Gerais do Instituto de Arquitetos do Brasil. O quinto membro é uma pessoa com deficiência que ainda será escolhida.

Premiação.

Cada uma das três áreas de trabalho terá um vencedor, além de segundo e terceiros lugares. O prêmio será uma viagem à Cidade do México. O resultado sai em 13 de junho.

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