Conheça Janaína Cardoso, suplente que assumirá vaga de Léo Burguês na Câmara de BH

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Nascida no Barreiro, a arquiteta Janaína Cardoso se descreve nas redes sociais como cristã e protetora dos animais (Reprodução/@janainaecardoso/Instagram)

A arquiteta e urbanista Janaína Ester Cardoso Teixeira Dias (União Brasil) assumirá a vaga de Léo Burguês (União Brasil) na Câmara Municipal de Belo Horizonte após o vereador renunciar ao cargo nesta quarta-feira (8). O presidente da CMBH, Gabriel Azevedo (sem partido), já assinou a convocação da suplente para assumir o cargo.

Nascida no Barreiro, Janaína conduz alguns projetos que visam o desenvolvimento da região. Além disso, ela se descreve nas redes sociais como cristã e protetora dos animais.

Janaína Cardoso obteve 3.717 votos nas eleições de 2020 pelo PSL (Partido Social Liberal). A posse deve ocorrer em até 30 dias, conforme legislação da CMBH.

Léo Burguês renuncia ao cargo

O vereador Léo Burguês (União Brasil) renunciou nesta quarta-feira (8) ao mandato na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). A decisão foi tomada antes que os parlamentares votassem a abertura de um processo de cassação dele, ainda hoje.

A Mesa Diretora da casa chegou a ler o pedido de cassação do mandato durante reunião do Plenário, mas a votação não chegou a ser feita, já que Léo Burguês decidiu renunciar antes.

Ele exibiu um vídeo que mostra o ex-vereador Carlos Henrique Dias (PTB) apresentando ao presidente da CMBH um pedido de cassação do vereador Ciro Pereira (PTB). “No meio desse negócio do Léo Burguês, vem você fazer isso”, teria respondido Gabriel Azevedo.

“Quem deveria agir de maneira imparcial nessa casa trata esse processo com parcialidade e aproveita para fazer promoção pessoal em cima do nome de outro vereador. Como nós estamos em um processo político, gostaria de renunciar ao meu mandato. Parabéns, siga sua vida”, disse Léo.

Pedido de cassação

Gabriel Azevedo aceitou, na segunda-feira (6), a denúncia que pedia a cassação do vereador. O parlamentar foi indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de peculato, corrupção e mais.

O pedido seria votado pelos 40 vereadores hoje, e, havendo 21 votos, o processo seria aberto. Em seguida, três vereadores seriam sorteados para compor uma comissão processante, que teria 90 dias para emitir um parecer.

Depois disso, o parecer iria ao plenário, e se houvesse 28 votos pela cassação, Léo Burguês perderia o mandato e os direitos políticos por oito anos.

O pedido de cassação destaca oito pontos que justificam a cassação do vereador. Entre as acusações, consta que o vereador teria utilizado “parte do salário de servidores do gabinete para o pagamento de despesas pessoais”.

Edição: Roberth Costa
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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