Fila para credenciamento de ambulantes do Carnaval de BH dobra esquina e tem até barraca

Fila para o credenciamento de ambulantes para o Carnaval de Belo Horizonte. (Foto: Larissa Reis/BHAZ)
Fila para o credenciamento de ambulantes para o Carnaval de Belo Horizonte. (Foto: Larissa Reis/BHAZ)

A fila de pessoas interessadas em trabalhar como vendedor ambulante no Carnaval de Belo Horizonte, cuja credencial começa a ser distribuída às 12h desta terça-feira, dobra a esquina da rua Paracatu, na região Centro-Sul. Banquinhos, muita gente e até barraca estão presentes no espaço. Alguns desde a madrugada. O processo acontecerá entre 16 e 26 de janeiro, das 12h às 20h, com exceção de domingo (21), no Colégio Marconi – na rua Paracatu, 1.574, bairro Santo Agostinho.

O credenciamento de ambulantes para o Carnaval será diferente neste ano. As credenciais devem ser retiradas no mesmo dia da realização do cadastro presencial, o que promete agilizar o processo. Para conseguir a liberação, os vendedores interessados devem cumprir os seguintes requisitos:

  • ser maior de 18 anos
  • ter residência em Belo Horizonte

Caso não possua documento que comprove moradia na capital mineira sob sua titularidade, mas more na cidade com familiares, as pessoas devem apresentar declaração. Ela deve ser subscrita por cônjuge, pai, mãe, irmão ou irmã, tudo com a respectiva documentação que comprove o vínculo.

No momento do cadastro para ser ambulante no Carnaval de BH, o cidadão deve apresentar os seguintes documentos:

  • carteira de identificação com foto;
  • CPF (original);
  • Comprovante de residência (conta de água, luz, telefone, cartão de crédito ou boleto)

Primeiro da fila, Kleber Ferreira Pinto, de 59 anos, conta que chegou ao local às 7h da manhã de ontem e passou a noite esperando. “O primeiro crachá é meu, ninguém tira de mim”, comemora. De acordo com ele, a antecipação ocorreu devido à “desorganização” que presenciou no ano passado.

“Optei por vir mais cedo para tirar meu crachá e ir embora. Ficamos batendo papo, a hora foi passando e ficamos aqui”, comenta. A expectativa para o Carnaval deste ano é boa, narra. “O Carnaval de BH, hoje, é o melhor que tem. Tem três anos que trabalho no Carnaval e tiro uma renda extra para complementar a renda. O carnaval ajuda a pagar algumas contas”, completa.

Camila, 32 anos, e Eliana, de 65, mãe dela, chegaram às 7h para garantir o lugar na fila. “A expectativa é uma renda extra, ver se melhora alguma coisa”, declara Camila. “É o segundo ano que minha mãe, e eu, trabalhamos”, afirma. Questionadas sobre terem chegado cedo ao local, elas disseram que o plano era estar ainda mais cedo no espaço. “Olha o tamanho da fila! Se não chegasse cedo… minha intenção era vir às 5h, mas não deu”, acrescenta.

Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

Lucas Negrisoli[email protected]

Lucas Negrisoli é jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), trabalha desde 2015 com comunicação. Tem passagem por veículos como Estado de Minas, Rádio UFMG Educativa e O TEMPO em coberturas de economia, tecnologia, política e cidades. É editor do BHAZ desde outubro de 2023.

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