Mais uma vez, um levantamento do Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead/UFMG) apontou para um aumento do custo de vida em Belo Horizonte. Apesar de o custo da cesta básica ter registrado um recuo, outros fatores contribuíram para o aumento geral do índice em 1,45% no mês de junho.
O resultado, medido pelo IPCA (Índice de preços no consumidor), foi obtido a partir da pesquisa de preços de produtos e serviços, que são agrupados em 11 itens. Alguns dos fatores que registraram as maiores altas foram saúde e cuidados pessoais, em 7,66%; alimentos classificados como elaboração primária, em 4,16%; encargos e manutenção, em 2,37%; artigos de residência, em 2,06%; e alimentos industrializados, em 1,23%.
O produto de maior contribuição para o aumento no custo de vida em junho foi o plano de saúde individual, com alta de 15,40% no mês. Já o destaque no sentido oposto é dos alimentos in natura, com queda de 3,62%.
O custo da cesta básica diminuiu em junho de 0,03%, e agora custa em média R$ 680,58. Os principais responsáveis por esse recuo foram o tomate (8,18%), a batata inglesa (5,79%) e o chã de dentro (0,43%). Em abril, ainda segundo o Ipead, a cesta básica custava R$ 716,26.
As taxas médias de juros praticadas para pessoas físicas no mês de junho apresentaram alta na maioria dos setores, comparadas às taxas observadas no mês anterior. Por fim, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC-BH) atingiu, no mês de junho, 35,47 pontos, apresentando uma alta de 3,21%.