Corpo de Bombeiros vai apurar porque busca a criança em Betim foi interrompida

Miguel passa bem depois de receber alta do hospital e deve ser ouvido pela polícia

O Corpo de Bombeiros Militares de Minas Gerais (CBMMG) informou nesta segunda-feira (2) que vai instaurar um procedimento para apurar as circunstâncias em que foram suspensas as buscas pelo menino Miguel Albino dos Santos de Jesus, de 2 anos, que desapareceu na manhã de sexta-feira (30) em uma mata em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os bombeiros suspenderam as buscas na tarde do sábado (31) depois de informação de que a criança não estaria no local.

Por meio de nota, o Corpo de Bombeiro admitiu que a suspensão de buscas não é um “é um procedimento padrão” em casos de desaparecimento. Apenas 40 minutos depois que a procura foi suspensa, a criança foi encontrada na região onde os bombeiros faziam as buscas. O desaparecimento de Miguel ainda está envolto em mistério e a Polícia Civil espera ouvir hoje o garoto que passou mais de 24 horas desaparecido.

Os bombeiros garantem que o local em que ele teria sido encontrado já tinha sido vasculhado pelos homens da corporação. “Por volta das 17h40m a criança foi encontrada por populares próximo a uma cerca, onde as equipes já haviam passado diversas vezes e verificado a área”, diz a nota da corporação.

Lenha na fogueira

O pai da criança, o pastor evangélico Albervan de Jesus, de 43 anos, disse à polícia que o filho desapareceu quando ele o deixou sozinho com o irmão de 7 anos no local. Eles estavam ali em oração no período da Semana Santa. Ele contou que na Sexta-feira Santa, por volta de 11h, deixou o local do acampamento para buscar lenha para a fogueira da noite. Quando retornou Miguel tinha se embrenhado na mata.

Depois de ter sido encontrado, o menino foi internado no Hospital Regional de Betim, de onde recebeu alta no domingo de Páscoa. Para ser ouvido, Michel receberá todo apoio psicológico necessário. O que a Polícia Civil quer saber é se Miguel foi vítima de algum crime ou simplesmente se perdeu na mata.

Maria Clara Prates

Formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG). Trabalhou no Estado de Minas por mais de 25 anos, se destacando como repórter especial. Acumula prêmios no currículo, tais como: Prêmio Esso de 1998; Prêmio Onip de Jornalismo (2001); Prêmio Fiat Allis (2002) e Prêmio Esso regional de 2009.

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