
Enfermeiros da Maternidade Sofia Feldman estão em greve desde o começo da manhã dessa sexta-feira (2). Ao Bhaz, o Sindicato dos Enfermeiros de Minas Gerais (SEE-MG) informou que a principal reivindicação da classe é o não pagamento dos salários e do 13º que até o momento não foi depositado.
Entre outras reivindicações está a falta de insumos para a realização do atendimento aos pacientes. “Nossa principal pauta é o próprio Sofia Feldman, pois o conjunto como um todo fica prejudicado com esta situação crítica”, disse os representantes do sindicato.
A Maternidade Sofia Feldman afirmou que o poder público ainda não solucionou o problema financeiro que é considerado por eles como “crônico”.
O sindicato ainda afirmou que a greve teve adesão de 100% da categoria. “Os enfermeiros estão trabalhando em escala mínima de 30%, a que é exigida pela lei, e em alguns casos 50%, onde o risco é maior”, afirmou a assessoria do sindicato. A questão financeira está afetando de tal forma os funcionários que alguns não estão tendo dinheiro para alimentação e transporte, conforme relato. “Tem funcionário que chega chorando no Sofia Feldman por falta de recurso financeiro”, conta.
Por conta disso, todos os funcionários realizarão, na próxima segunda-feira (5), um grande ato na porta da Maternidade com a população. Ainda sobre a greve, não há previsão para que ela seja encerrada.
Há 34 anos, a maternidade Sofia Feldman busca proporcionar às mães que elas vivenciem o nascimento do filho da melhor maneira possível. Para isso é oferecido assistência humanizada à gestante, ao recém-nascido e a família.
Destaque para as boas práticas baseadas em evidências científicas os métodos não farmacológicos de alívio à dor, que garantem o direito à analgesia medicamentosa. As gestantes também podem escolher o acompanhante livremente, além de contarem com doulas comunitárias.