Loyola, Santo Antônio, Magnum… Confira quais colégios particulares vão aderir à greve

Divulgação

A paralisação geral marcada para quarta-feira (15) também afetará a rede privada de ensino de Belo Horizonte e região metropolitana. Educadores das escolas da capital aderiram ao movimento nesta terça-feira (14) e mais de 20 instituições de ensino particular não funcionarão amanhã.

“O movimento se dá porque os professores entenderam sobre o estrago da reforma da previdência, tanto para eles, quanto para os alunos. Por isso tivemos uma adesão significativa”, afirma ao Bhaz a presidente do Sindicato de Professores de Minas Gerais (Sinpro-MG), Valéria Morato.

Mais de 20 escolas participarão da paralisação de amanhã. Entre as instituições, estão Dom Silvério, Santa Maria, Santo Antônio, Loyola, Santa Dorotéia, Magnum, Santo Agostinho, Bernoulli, Pio XII, Colégio São Paulo, Padre Machado, Escola da Serra, Padre Eustáquio, entre outras (confira lista completa abaixo).

“Algumas escolas não informaram ao sindicato sobre a adesão e falaram diretamente com os pais dos alunos, por isso não é possível calcular o número exato”, explica a presidente do Sinpro-MG.

A partir das 9h da manhã desta quarta-feira, os servidores da educação das redes pública e privada se reunirão na Praça da Estação. Após isso, farão uma caminhada até a Praça Sete, onde se encontrarão com outras categorias de trabalhadores, às 11h. A promessa é de uma marcha conjunta de todos os setores até a Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

A previsão do sindicato é de intensa adesão ao movimento. “Mais de 10 mil professores aderiram a greve de amanhã, então esperamos que todos possam estar presentes nessa luta a favor da democracia”, disse Valéria Morato.

Universidades

Algumas universidades também participarão da greve geral. Valéria Morato afirma que professores da PUC do Coração Eucarístico, Barreiro e São Gabriel vão cruzar os braços. Além da Izabela Hendrix, Claretiano e Pitágoras (Betim). Oficialmente, a assessoria da PUC Minas afirma que as aulas seguem normalmente.

O presidente da Apubh, Carlos Martinez, que representa a UFMG, disse que, após uma reunião do conselho, ficou definido que as atividades não serão suspensas. “Mas o sindicato apoia o movimento e estará dentro dos campi da UFMG distribuindo cartilhas educativas sobre a reforma previdenciária. O objetivo é conscientizar a população, afinal, somos professores, o que sabemos é ensinar”, completa Carlos.

Carlos Martinez também comenta que todos os professores foram orientados a conversar com os alunos em sala de aula sobre o assunto. “É muito importante que isso seja debatido, já que é algo que afeta a todos em algum momento”. A asessoria da UFMG não se manifestou sobre o movimento.

Lista dos colégios que entrarão em greve (segundo Sinpro)

Balão Vermelho
Bernoulli
Casa Viva
Claretiano
Colégio Batista
Colégio Mangabeiras
Colégio Pampulha
Colégio São Paulo
Colégio Savassi
Colibri
Escola da Serra
Fead
Izabella Hendrix
Loyola
Magnum
Maria Montessori (Contagem)
Marista Dom Silvério
Miguel Arcanjo (Pampulha)
Nossa Senhora das Dores
Padre Eustáquio
Padre Machado
Pio XII
Pitágoras
PUC Minas
Sagrado Coração de Jesus
Sagrado Coração de Maria
Salesiano
Santa Dorotéia
Santa Maria
Santo Agostinho
Santo Antônio
São Miguel Arcanjo

Vitor Fernandes[email protected]

Sub-editor, no BHAZ desde fevereiro de 2017. Jornalista graduado pela PUC Minas, com experiência em redações de veículos de comunicação. Trabalhou na gestão de redes do interior da Rede Minas e na parte esportiva do Portal UOL. Com reportagens vencedoras nos prêmios CDL (2018, 2019, 2020 e 2022), Sindibel (2019), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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