“Anjo azul, vô mandá responsá ocê, Curuis”. Uma placa misteriosa com esses dizeres, instalada no bairro Cruzeiro, em BH, confunde moradores nesta quinta-feira (20). Ameaça? Declaração? Homenagem? Ninguém sabe do que se trata.
O BHAZ ouviu comerciantes locais, que chegaram para trabalhar na manhã de hoje e ficaram sem entender a mensagem. Até o momento, não se sabe ao certo quem é o autor da faixa no bairro Cruzeiro ou o que ele quis dizer com a frase.
“Na verdade, a gente chegou hoje de manhã e achou a faixa. Ontem eu saí às 18h20 e ainda não tinha nada, hoje cheguei às 7h30 e já estava lá. Tá meio esquisito. Não sabemos se é ameaça, tem uns erros de português”, diz um homem que trabalha nas proximidades.
Outro empresário explica que saiu do comércio às 19h de ontem. Já na manhã de hoje, às 6h, encontrou a faixa no bairro Cruzeiro, na região Centro-Sul de BH.
Em nota ao BHAZ, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informa que apenas o município e o governo podem afixar faixas em vias públicas, para veicular informações institucionais de interesse da população.
Além disso, segundo o órgão, há uma imposição legal com normas como a proibição da instalação em placas, árvores, curvas de rodovias e entradas de túneis (leia abaixo na íntegra).
Nota da PBH na íntegra
“Pelo Código de Posturas a afixação de faixas em vias públicas é permitida apenas ao poder público (Município e Estado) para veicular informações institucionais de interesse da população, como alteração de circulação de veículos e campanhas de saúde pública. Nesse caso, a legislação impõe ao poder público várias normas como a proibição de sua instalação em placas, árvores, curvas de rodovias e entradas de túneis.
A subsecretaria de Fiscalização faz vistorias periódicas em todas as regionais para retiradas das faixas irregulares que são identificadas pela lei como engenhos de publicidade. Durante as vistorias, os fiscais. ao identificarem infração, executam a retirada imediata das faixas e emitem multas de R$4.293,77 por unidade instalada, para o anunciante ou o responsável pela publicidade.
Irregularidades podem ser denunciadas pelo telefone 156, aplicativo PBH APP, ou pelo portal de serviços da PBH.”
