‘Em busca de cura’: Médiuns fazem atendimento gratuito e fila enorme movimenta Zona Sul de BH

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A fila já estava enorme no início da tarde, e com previsão para a chegada de mais pessoas (Asafe Alcântara/BHAZ)

Uma enorme fila em frente ao Royal Golden Hotel, na Zona Sul de BH, tem chamado a atenção de quem passa pela região da Savassi desde a manhã deste sábado (13). O motivo da fila é a presença de 5 médiuns no edifício, que fazem atendimentos de cura física e espiritual. Cerca de 800 pessoas se inscreveram para participar do evento gratuito, e aguardam ansiosas na fila para serem atendidas.

Os médiuns são voluntários do Templo Maria Santíssima, que fica em São Paulo. Ao BHAZ, Renata Nunes, que é uma das médiuns do movimento, contou que eles são chamados para diversos lugares do Brasil, a fim de realizar as curas físicas e espirituais.

A parada da vez foi Belo Horizonte: o grupo está fazendo os atendimentos na capital desde ontem (12), e vai encerrar o serviço ainda neste sábado. “Por causa da Covid-19, só pode entrar um número de pessoas, então elas ficam esperando do lado de fora”, detalhou Renata. Veja um pouco da fila para consultar os médiuns:

Conversa com médiuns

“É uma conversa, você vai conversar com esses médiuns, eles podem perguntar ou não, você pode perguntar sobre qualquer coisa que você esteja passando”, explica Renata Nunes sobre como funcionam os atendimentos. A responsável por trazer os médiuns do templo é a Caravana de Luz de BH, que organizou o evento e ainda ficou por conta de escolher o lugar para os rituais.

“A cura é um processo, depende da sua fé, da sua perseverança, depende se você vai fazer ou não o que eles vão pedir para você fazer. Toda e qualquer cura espiritual depende muito da gente, do que a gente acredita, do que nós estamos buscando”, completa.

Os atendimentos do templo são feitos com base na religião espiritualista e são todos gratuitos, cobrando apenas pela “água purificada” que é usada nos ritos, mas que pode ser levada de casa. Na fila que tomou conta da rua Rio Grande do Norte neste fim de semana, havia pessoas de todo os país esperando, muitas delas estão até com malas ao lado do corpo.

‘Tem ajudado muitas pessoas’

O BHAZ conversou com pessoas que estavam na fila no início desta tarde para saber mais detalhes. A massoterapeuta Roseli Simão diz que ficou sabendo do trabalho do Templo Maria Santíssima através das redes sociais, em que acompanha as palestras que um dos médiuns voluntários faz.

“Aqui vai ser realizado um trabalho espiritual feito com uma entidade chamada Ramires. Ele veio do Rio de Janeiro e tem trabalhos espirituais realizados com uma equipe tanto daqui da Terra quanto do plano espiritual. Tem ajudado não só a mim mas a muitas pessoas que buscam o autoconhecimento”, conta.

A dona de casa Viviane Martins diz que saiu com a irmã da cidade de Felixlândia, na região Central de Minas Gerais, para vir receber as curas em Belo Horizonte. “É um programa que mudou a minha vida. Eu era uma pessoa muito agitada e sem equilíbrio, esse programa mudou minha vida, minha casa, meu filho, meu casamento”, relata.

‘Ensinam a ser uma pessoa melhor’

“Nesse trabalho eles ensinam a como você cuidar da sua casa, a sua energia interior, a como ser uma pessoa melhor, aprende a ter mais amor, perdoar. Eles foram um portal na minha vida para eu entrar em contato com Deus e Nossa Senhora”, acrescenta Viviane.

O Templo Maria Santíssima mostrou no Instagram Stories como funciona o evento: ele consiste em palestras com grupos de pessoas, e, depois, consultas individuais. Além disso, são organizadas mesas com os nomes das entidades e materiais que podem ser utilizados nas consultas.

“Estamos dando continuidade às Caravanas de Luz aqui em Belo Horizonte, segundo dia de atendimento. O salão está aqui repleto de pessoas, as pessoas estão chegando”, contou um voluntário, ao mostrar as pessoas preparando os atendimentos.

O encerramento das consultas estava previsto para as 16h deste sábado.

Edição: Giovanna Fávero
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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