Justiça manda soltar ginecologista denunciado por abusos sexuais

Daniel Miranda + André Luiz/Google+/Reprodução

A Justiça de Minas deferiu o pedido de Habeas Corpus para a soltura do ginecologista de 74 anos, preso suspeito de abusos sexuais contra pacientes em atendimento. De acordo com a PCMG (Polícia Civil de Minas Gerais), até o início desta semana, 20 mulheres já haviam denunciado o médico.

O suspeito foi detido no dia 27 de novembro, depois da denúncia de abuso sexual de uma paciente contra ele, e solto, dois dias depois, após pagar fiança. A PCMG continuou recebendo denúncias de mais vítimas e a delegada pediu a prisão preventiva do médico, além de solicitar mandados de busca e apreensão na casa e no consultório dele.

O profissional vai responder por importunação sexual, assédio sexual e violação sexual mediante fraude.

Primeira denúncia

Uma paciente do médico denunciou que foi abusada, no último dia 27, enquanto era atendida pelo ginecologista. Segundo a ocorrência policial, o médico estava de plantão no pronto atendimento, quando, por volta das 16h, atendeu uma jovem, de 22 anos, que havia colocado DIU intrauterino há alguns dias e estava com muitas dores.

De acordo com o que a vítima disse à PM, o médico teria dito frases como: “Ei loirinha”, “Deu química” e “Toda loirinha gosta de um negão” (em referência ao namorado da jovem). No fim da consulta, enquanto o médico examinava as partes íntimas da jovem, ele ainda teria dito: “Que piriquitinha quentinha”.

Após essa situação, a jovem se levantou para sair, mas teria sido segurada pelos braços e o médico teria tentado lhe dar um beijo, mas ela conseguiu se desviar. Antes de sair do consultório, ele ainda disse para a jovem marcar uma nova consulta, que só ele cuidaria dela.

A vítima e o namorado procuraram a polícia e outras denúncias passaram a surgir desde então.

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