Gorila Ayo comemora hoje um ano de vida e ganha festa no zoo de BH

Para manter a família de gorilas saudáveis foi necessário estudo e planejamento

O Jardim Zoológico de Belo Horizonte comemorou nesta terça-feira (8) o primeiro ano de vida do pequeno gorila Ayo, o terceiro da espécie a nascer na capital mineira. Para chamar a atenção, durante a manhã e à tarde, foi promovido um bate-papo com visitantes com o tema ““Gorilas: conhecer, amar, respeitar” sobre os riscos que os gorilas enfrentam.

De acordo com a Fundação de Parques e Jardins, que administra o zoo de Belo Horizonte, Ayo – o que npme significa alegria –, demonstra que está adaptado a local onde vive, saudável e “parece feliz”. Ele vive com os os irmãos Sawidi e Jahari, a mãe Imbi, a “tia” Lou Lou e o pai Leon. Todos demonstram comportamentos próprios da espécie que, atualmente, consta na lista de animais ameaçados de extinção.

O presidente da fundação, Sérgio Augusto Domingues, diz que Belo Horizonte é a única cidade da América do Sul que possui gorilas. O sucesso da experiência, ele atribui ao planejamento das ações técnicas para se formar o primeiro grupo reprodutivo da subespécie africana Gorilla gorilla gorilla da América do Sul e traçar estratégias para ajudar na conservação in situ (na natureza).

“Nenhuma outra cidade da América do Sul hoje possui sequer um indivíduo da espécie. E nós temos um grupo, uma família, de seis gorilas. Após muitos anos de capacitação e aprimoramento de ações relacionadas aos cuidados com esses primatas é possível comemorar a solidez de um trabalho coletivo que envolve conhecimento nas áreas de bem-estar animal, biologia e veterinária”, diz Domingues.

Os animais adultos são oriundos de instituições diferentes: enquanto as fêmeas Lou Lou e Imbi vieram do Reino Unido (do Zoológico Howletts – Fundação Aspinall), o macho Leon (nascido em Israel) veio de Tenerife, na Espanha (do Zoo Loro Parque). A chegada dos animais somente foi possível após a recomendação da Associação Europeia de Zoológicos e Aquários (European Association of Zoos and Aquaria, EAZA, em inglês) e depois da obtenção de licenças junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e ao Ministério da Agricultura.

 

 

 

Maria Clara Prates

Formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG). Trabalhou no Estado de Minas por mais de 25 anos, se destacando como repórter especial. Acumula prêmios no currículo, tais como: Prêmio Esso de 1998; Prêmio Onip de Jornalismo (2001); Prêmio Fiat Allis (2002) e Prêmio Esso regional de 2009.

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