Um homem de 37 anos morreu baleado, na noite dessa quinta-feira (13), enquanto dirigia no bairro Miramar, na região do Barreiro, em Belo Horizonte. A companheira dele, de 29 anos, e seu filho, de 5, testemunharam o crime.
Segundo o boletim policial, o rapaz estava dentro de um carro com a família na rua Solar, por volta das 21h20, quando um veículo o fechou. Dois homens armados saíram do carro e dispararam contra ele, que perdeu o controle e bateu em outros dois automóveis.
Testemunhas contaram que os suspeitos pararam o carro em uma esquina após os disparos. Um deles teria descido, ido em direção à vítima e atirado mais vezes. Os responsáveis fugiram.
Polícia investiga morte
O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) constatou a morte do homem ainda no local. Já a mulher teve ferimentos no abdômen e foi encaminhada ao Hospital Júlia Kubitscheck. A criança não foi atingida.
A vítima contou que o companheiro havia sido absolvido pela Justiça por um homicídio ocorrido em 2015. No local, a polícia verificou que há câmeras que podem ajudar nas investigações.
O carro ficou em posse de um primo do homem que morreu. O rabecão da Polícia Civil compareceu ao local e recolheu o corpo para o IML (Instituto Médico-Legal). A 2ª Delegacia de Polícia do Barreiro recebeu a ocorrência.
Em nota ao BHAZ, a corporação informa que investiga as circunstâncias, a motivação e a autoria do crime do homem que morreu no Barreiro. “A PCMG não descarta nenhuma linha investigativa” (leia abaixo na íntegra).
Nota da Polícia Civil na íntegra
“Em relação à morte do homem, de 37 anos, ocorrida na noite desta quinta-feira (13/7), no bairro Miramar, em BH, a Polícia Civil de Minas Gerais deslocou a perícia oficial e equipe de policiais civis ao local, onde foram realizados os primeiros levantamentos e a coleta de vestígios que irão subsidiar a investigação. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal para ser submetido ao exame de necropsia e a Polícia Civil apura as circunstâncias, a motivação e a autoria do crime. A PCMG não descarta nenhuma linha investigativa.“