Homem é preso por suspeita de fabricar e vender ‘droga de estupro’

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Substância popularmente conhecida como Key faz parte do grupo de “drogas de estupro” (Divulgação/Polícia Civil de Minas Gerais)

Um homem de 46 anos foi preso por fabricar e vender a “droga do estupro”, conhecida popularmente com Key. O flagrante ocorreu na casa do sujeito, no bairro Nova Gameleira, região Oeste de Belo Horizonte. A operação realizada pela Polícia Civil ocorreu na última quinta-feira (22). A esposa do homem, de 35 anos, também foi presa e acusada de tráfico de entorpecentes.

A Polícia Civil realizou um mandato de busca e apreensão domiciliar, o que levou à prisão do casal. Os policiais do Denarc (Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico) também participaram da operação. Eles apreenderam no local 270 comprimidos de ecstasy, 25 papelotes de cocaína e uma substância parecida com a droga Key.

O Denarc também apreendeu máquinas de cartão, aparelhos celulares e material utilizado para embalagem de entorpecentes. O casal foi encaminhado para o Sistema Prisional, para ficar à disposição da Justiça.

Passagem pela polícia

O homem, que até então é tido como suspeito de fabricação e comercialização da droga Key, já tem passagem pela polícia. Na época, foram encontrados com ele comprimidos de ecstasy, cocaína, cafeína, antidepressivos e cloridato de cetamina. Tais elementos eram utilizados como matéria-prima para a produção da “droga do estupro”.

Key

A substância faz parte do grupo das “drogas de estupro” porque causa um estado de sonho e desligamento. A pessoa que faz o uso tem dificuldades para se mover, por isso, a substância é utilizada como “droga de estupro”. A droga é utilizada por pessoas que buscam esse efeito anestésico dissociativo. O entorpecente também é chamado de ketamina, vitamin k, kit kat e special k.

Segundo a Fundação para um Mundo sem Drogas, a droga Key pode causar taquicardia e pressão alta, náusea, vômito, torpor, depressão, amnésia, alucinações e problemas respiratórios potencialmente fatais. Esses efeitos podem ocorrer a curto ou a longo prazo.

Edição: Roberth Costa
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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