Igrejinha da Pampulha vai ficar fechada à visitação por um ano; obras serão iniciadas de imediato

Prédio vai ficar um ano fechado à visitação

A restauração da Igreja São Francisco de Assis, concebida pelo arquiteto Oscar Niemeyer, vai ficar um ano fechada por um ano para ser restaurada. Nesta segunda-feira (11), o prefeito Alexandre Kalil (PHS) assinou, junto com o Superintendente da Sudecap, Henrique Castilho, a ordem de serviços que dá início às obras de restauro na Igreja São Francisco de Assis. O orçamento previsto é de R$ 1.075.664,46, originados do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas.

“Esse é um ato alegre e simbólico de assinatura de uma ordem de serviço que é um primeiro passo para um trabalho enorme que está sendo feito com a intenção de preservar e valorizar a Pampulha, hoje reconhecida como Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco”, afirmou o prefeito.

 Conhecido cartão portal da cidade, a Igrejinha da Pampulha, como é chamada, terá garantida a integridade das suas estruturas. As obras de restauro fazem parte dos compromissos assumidos com a Unesco, após reconhecimento do Conjunto Moderno da Pampulha como Patrimônio Cultural da Humanidade.

“Estamos atualizados nas tarefas que nos comprometemos em realizar. Algumas delas exigem negociações, definição de plano de obra, captação de recursos, mas o conjunto que nos comprometemos em realizar está sendo encaminhado”, comenta o secretário de Cultura, Juca Ferreira, que esteve, em visita guiada à Igrejinha, acompanhado da presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa.

A licitação para as obras foi homologada no DOM em 3 de maio, e a Construtora Tecnibrás Ltda foi a licitante vencedora do certame. Devido à importância do bem cultural e à urgência na execução dos serviços listados, o projeto de restauro foi selecionado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o IPHAN, para inclusão no Programa PAC Cidades.

Além da Igrejinha, também o Museu de Arte da Pampulha será recuperado, com obras previstas para 2019. “As obras estão inseridas em uma estratégica mais ampla em relação a Pampulha. Estamos seguros de Belo Horizonte possui um bem cultural e de lazer precioso, não explorado em sua potencialidade e que precisa ser gerido segundo um modelo articulado e moderno”, completa Ferreira.

Maria Clara Prates

Formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG). Trabalhou no Estado de Minas por mais de 25 anos, se destacando como repórter especial. Acumula prêmios no currículo, tais como: Prêmio Esso de 1998; Prêmio Onip de Jornalismo (2001); Prêmio Fiat Allis (2002) e Prêmio Esso regional de 2009.

SIGA O BHAZ NO INSTAGRAM!

O BHAZ está com uma conta nova no Instagram.

Vem seguir a gente e saber tudo o que rola em BH!