Servidores do Instituto da Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) continuam em greve nesta segunda-feira (26). Na pauta de reivindicações está o reajuste salarial, pagamento em dia e a contratação de mais servidores.
Maria Abadia de Souza, presidente do Sindicato dos Servidores do Ipsemg, disse ao Bhaz que faltam insumos para atender os pacientes e que isso tem inviabilizado a prática do trabalho. “Estamos sem condições de prestar o atendimento para as pessoas e isso é muito ruim, pois elas pensam que nós não estamos querendo trabalhar”, afirmou.
A valorização dos profissionais é uma das principais bandeiras da classe, visto a diminuição no quadro de funcionários. “Éramos seis mil servidores, porém reduziram para 2,5 mil. Nosso trabalho está ficando sobrecarregado. São poucas pessoas para atender a demanda. Pedimos que isso seja revisto”, destacou Maria.
A presidente afirmou que tiveram uma reunião com o governo estadual na última semana, mas que nada foi resolvido. Por conta disso, uma nova conversa será realizada. “Enquanto não nos apresentarem uma proposta nossa greve estará mantida até 28 de fevereiro. Durante a greve os servidores estarão em escala mínima em todas as unidades”, disse.
A adesão ultrapassa os 60% dos servidores e isso tem surpreendido os organizadores. “A classe está unida em prol de melhores condições. Nós não queríamos isso, mas é a única forma do governo atender nossos pedidos”, contou.
