Jovem morto em briga durante o Carnaval sofreu colapso por uso de drogas

Reprodução/Google Street View

A Polícia Civil concluiu a investigação sobre o caso do jovem que morreu após uma briga no bairro Castelo, na região da Pampulha, durante o Carnaval de BH, em março deste ano. De acordo com as apurações, a vítima Marcos Thiago Muniz de Faria, de 18 anos, morreu por conta de uma hemorragia e edema pulmonar, causados por um colapso cardiovascular.

Desta forma, a polícia concluiu que a morte não foi em decorrência da violência física da briga. O colapso sofrido pelo jovem teria sido causado pelo uso de drogas. A investigação localizou a presença de maconha e tricloroetileno – composto químico conhecido como loló ou Lança Perfume – no exame toxicológico da vítima.

“A morte da vítima em decorrência de hemorragia e edema pulmonar, consequente a colapso cardiovascular causado por inalação de hidrocarboneto (tricloroetileno), podendo este colapso cardiovascular estar associado a um stress inesperado ou não (morte súbita)”, diz o laudo de necropsia.

O caso

Marcos morreu no dia 3 de março, domingo de Carnaval, após a passagem de um bloco pelo bairro castelo. Segundo a Polícia Militar, Leonardo Henrique Amormino Costa, de 24 anos, e Marcos Thiago Muniz de Faria começaram uma briga no meio da rua Doutor Sylvio Menicucci.

Leonardo teria vomitado próximo a namorada de Marcos, respingando nos cabelos da jovem, razão pela qual os dois iniciaram uma discussão e, logo após, partiram para a briga.

Conforme relatos de testemunhas, os dois trocaram socos, momento em que Marcos deu um golpe em Leonardo, agarrando-lhe pelo pescoço, caindo os dois no chão.

Algumas testemunhas alegaram que Marcos foi atingido com socos na cabeça, contudo, outras negaram o fato. Além disso, o laudo constatou que não foi encontrado nenhum ferimento na cabeça, pescoço ou costas de Marcos.

Apenas uma ferida no supercílio esquerdo, resultado do soco desferido por Leonardo foi encontrado. “A lesão causada na região orbitária jamais poderia ter dado causa do resultado morte por hemorragia e edema pulmonar, não sendo, por conseguinte, a morte resultante dessa violência ou desdobramento natural dessa violência”, afirma o delegado César Matoso, responsável pelo inquérito policial.

Agora, Leonardo irá responder pelo crime de lesão corporal em razão da agressão cometida contra Marcos.

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