Laboratório em BH é interditado por manipulação clandestina de medicamentos

laboratório interditado
A vigilância sanitária interditou um laboratório em BH após denúncia de que o local realizava manipulação clandestina de medicamentos (FOTO ILUSTRATIVA: Banco de imagens/Pixabay)

A vigilância sanitária interditou um laboratório localizado na avenida Augusto de Lima, no Barro Preto, região Centro-Sul de Belo Horizonte, após denúncia de que o local realizava manipulação clandestina de medicamentos.

Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a vistoria foi realizada no estabelecimento em 6 de fevereiro e as irregularidades foram constatadas. O Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF-MG) também participou da fiscalização.

Conforme a ocorrência policial registrada pela Polícia Militar, foram encontrados no local diversos equipamentos e materiais utilizados para manipulação de medicamentos, como capelas, bancada de trabalho, oxigênio, óxido nitroso utilizados em colírios que, provavelmente, eram fabricados no local.

As funcionárias que estavam no local no momento não apresentaram os documentos de regulamentação exigidos pelo CRF-MG. A suspeita é de que o material manipulado seria exportado para o Chile.

Laboratório não tinha alvarás

O laboratório funcionava sem Alvará de Autorização Sanitária, sem Alvará de Localização, e nem laudo do Corpo de Bombeiros. Ao BHAZ, a Polícia Civil informou que instaurou inquérito policial para apurar os fatos.

Na ocasião, a perícia oficial compareceu ao local, onde foram realizados os trabalhos de praxe. O procedimento investigativo, porém, foi remetido à Polícia Federal, “por envolver circunstâncias sujeitas à fiscalização federal”.

Em contato com a reportagem, o CRF-MG disse que a denúncia foi protocolizada na instituição e que os estabelecimentos devem ser licenciados pelos órgãos sanitários e de fiscalização.

“Os mesmos devem atender os requisitos de boas práticas sanitárias para o devido funcionamento e possuir profissional habilitado pelo Conselho de Farmácia para o exercício legal das atividades”, informou. O BHAZ também procurou a Polícia Federal para obter mais detalhes da investigação e aguarda o retorno.

Edição: Lucas Negrisoli
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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