Mãe e filho desaparecem na Grande BH após encontro com namorado e família pede ajuda

Arquivo pessoal

A cabeleireira Cleifane Costa Campos, de 24 anos, e seu filho Samuel Costa Campos Souza, de 3 anos, estão desaparecidos desde o dia 28 de janeiro. Os dois sumiram após mãe e filho dormirem na casa do namorado, no bairro Itatiaiuçu, em Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte. A família pede ajuda para encontrá-los. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso.

De acordo com Rosilene da Costa Santos Silva, mãe de Cleifane, a filha teria conversado com ela, pela última vez, na noite de sábado, 26 de janeiro. “Ela saiu com o namorado no sábado a noite, e ficou até umas 4h”, explica. A partir de então, Rosilene só teve notícias da filha por meio do namorado.

Ele afirma que Cleifane estava com muita dor de cabeça e, como mora com o filho e uma amiga no bairro Nossa Senhora das Graças, em Betim, sugeriu que buscasse o pequeno para ficar na casa dele, em Igarapé. E assim foi feito, segundo o namorado – apesar da mulher que mora junto com a cabeleireira não ter visto. “A amiga que mora com a minha filha disse que não viu, ou ouviu a voz da Cleifane na hora que foi buscar o Samuel”.

O casal e Samuel, então, teria passado o domingo todo e acordado na casa do namorado, na manhã de segunda. “Ele diz que saiu para trabalhar às 6h40 e tinha prometido voltar às 14h. Mas teve um imprevisto e retornou à residência apenas às 19h. Quando chegou, eles não estavam mais lá”, relata Rosilene.

Na mesma segunda-feira, o homem foi à casa da namorada, afirma que não viu ninguém lá e depois passou na casa de Rosilene, que fica próxima ao endereço da filha. A família da Cleifane e o namorado chegaram a procurar em unidade de saúde. No dia seguinte, na terça-feira, com a falta da mulher ao trabalho (ela folga às segundas-feiras), a polícia foi acionada.

Sangue no carro e machucados

Rosilene explica que o namorado da filha estava muito agitado e nervoso no caminho à delegacia – a mulher ainda afirma ter observado arranhados no peito e no rosto do homem e, ainda, sangue no veículo. “Eu o confrontei e perguntei de onde veio aquele sangue. Ele não soube me responder”, relata.

Na delegacia, Rosilene contou toda a situação e o namorado foi levado para prestar esclarecimento. Ele foi liberado em seguida, por falta de provas. Um exame de DNA foi pedido no mesmo dia, ainda sem resultado.

A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar o caso, ainda em janeiro. De acordo com a corporação, ainda estão sendo aguardados os resultados de exames pedidos. Questionada pelo BHAZ, a corporação não quis comentar sobre a possibilidade do namorado ser considerado suspeito.

Esperança e incerteza

Após 40 dias da filha estar desaparecida, a mãe não perde a esperança, mas tem cautela. “O coração quer uma coisa, mas a cabeça pensa outra. Ela nunca fez isso, nunca ficou sumida por tanto tempo. Cleifane é uma menina caseira. Tenho a esperança que ela volte, mas sei que isso pode não acontecer”, desabafa Rosilene.

Quem tiver quaisquer informações sobre o paradeira de Cleifane e Samuel, pode entrar em contato com Rosilene, pelo telefone (31) 97345-6295. Ou ligue para a Polícia Civil, pelo número 0800 28 28 197.

Vitor Fernandes[email protected]

Sub-editor, no BHAZ desde fevereiro de 2017. Jornalista graduado pela PUC Minas, com experiência em redações de veículos de comunicação. Trabalhou na gestão de redes do interior da Rede Minas e na parte esportiva do Portal UOL. Com reportagens vencedoras nos prêmios CDL (2018, 2019, 2020 e 2022), Sindibel (2019), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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