O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é alvo de manifestação contrária ao governo dele neste 7 de setembro, em Belo Horizonte. Durante o 27º Grito dos Excluídos foi pedido a saída dele do Palácio do Planalto além de melhorias sociais para todo o país. O ato teve início na Praça Afonso Arinos, na região Central, e contou com a presença de políticos mineiros e da população em geral.
“O nosso ato está bonito e tem muita gente. Olha a diversidade. É o Grito dos Excluídos. É disso que o Brasil precisa, que o povo se organize e denuncie. O Brasil voltou ao mapa da fome, uma vergonha em pleno século 21. Este governo preguiçoso e genocida conseguiu fazer isso. Fruto do golpe e da preguiça de Jair Bolsonaro”, disse o deputado federal Rogério Correia (PT-MG).
O parlamentar, além da fome, destacou o alto número de desempregados no país. “O Brasil bate recorde de desemprego. São 15 milhões de desempregados. Nós nunca tivemos isso. Muitos milhões de desempregados e desalentados”.
A vereadora de BH Duda Salabert (PDT) também esteve na manifestação e disse que é “momento de unidade do povo progressista”. “Não se combate escuridão com mais escuridão. Os ratos saíram do esgoto e estão nas ruas. Nunca vimos tantos fascistas nas ruas. Peço para os companheiros: se a linguagem deles é a violência, a nossa linguagem é a da esperança”.
Uma servidora da área da educação deixou uma mensagem destacando que o ato de hoje é por “pão, vacina, saúde e educação”. “Sempre estivemos nas ruas em defesa do povo necessitado deste país. É fundamental, além de denunciar o Bolsonaro genocida que quer matar nossa população de fome, o governo do estado de Minas Gerais, que aplica toda política genocida do presidente”, disse.
Os manifestantes ainda exibiram faixas pedindo a saída de Bolsonaro e os aliados do poder: “Ninguém aguenta mais! Fora Bolsonaro e seus generais”.