Mineira faz campanha para criar primeira pão de queijaria de Lisboa

campanha pão de queijaria
Eduarda deseja criar a primeira pão de queijaria da capital portuguesa e, para isso, espera contar com a ajuda dos “conterrâneos” de BH (Clau Pereira/Divulgação)

Uma confeiteira de Belo Horizonte criou uma campanha online para realizar o sonho de levar as delícias de Minas Gerais para a Europa. Eduarda Meireles, de 32 anos, mora em Lisboa, há seis, e descobriu do outro lado do Oceano Atlântico a paixão pela cozinha.

Eduarda abandonou a carreira de publicitária, que havia construído no Brasil, e se tornou chef após um curso de confeitaria em Portugal. Agora, ela quer criar a primeira pão de queijaria da capital portuguesa e, para isso, espera contar com a ajuda dos “conterrâneos” de Belo Horizonte.

“Conheci esse mundo da pão de queijaria ao visitar BH e voltei maravilhada com tudo que estava acontecendo por aí. A mãe de uma amiga me perguntou porque eu não criava algo parecido por aqui, e foi só uma pergunta pra ativar a vontade de construir esse negócio”, explicou ela.

A chef já é proprietária da Matuta, empresa que vende quitandas mineiras por encomenda. A ideia, agora, é ter um espaço próprio para vender pães de queijo, cafézinho, cachaça e outras maravilhas da nossa gastronomia. E não tinha nome melhor para o novo negócio: Pão de Quê?

“Quero abrir um ponto de referência para os mineiros que moram aqui. Para todos que conhecem e que querem conhecer a nossa cultura mineira. Não estou falando só de comida, mas sim da nossa história, música e cultura de uma forma geral. A ideia é transformar essa saudade que eu sinto de Minas Gerais na possibilidade de trazer Minas até mim”, declarou.

Quem quiser ajudar na campanha de Eduarda, basta doar qualquer valor por meio da vaquinha online ou, ainda, pela chave Pix: 110.685.566-33 (CPF). A meta é conquistar a quantia de 10 mil euros.

Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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