O músico Pacífico Mascarenhas, considerado o pai da bossa nova mineira, morreu nesta terça-feira (9) aos 89 anos. A informação foi confirmada pelo Minas Tênis Clube, onde Pacífico foi diretor social durante 30 anos. As causas da morte não foram informadas.
“Pacífico é referência da vida social em Belo Horizonte. Integrante da Turma da Savassi, nos anos 1950, grupo formado por jovens que cantavam e faziam serenatas para as meninas, Pacífico criou o conjunto Sambacana. Sua obra musical tem como principal característica a batida da Bossa Nova, subgênero do samba, da qual o minastenista foi responsável pela difusão em Belo Horizonte”, diz a nota.
Pacífico Mascarenhas lançou canções em mais de 30 discos autorais. Elas foram gravadas por Luiz Eça, Cliff Korman e Jorge Cutello, músico argentino, dentre outros artistas. O compositor também já teve músicas gravadas por Milton Nascimento e Joyce Moreno.
Sua carreira majestosa na música lhe rendeu diversos prêmios, como o Troféu Pró-Música de 1995, 1996 e 2007 e o Diploma de Honra ao Mérito da Ordem dos Músicos de Minas Gerais, em 2003. Ele também conquistou a Comenda do Mérito Artístico Rômulo Paes, concedida pela da Câmara Municipal de Belo Horizonte, em 1998, e a Medalha Presidente Juscelino Kubistchek, em 2003.