Morre Tomaz Aroldo da Mota Santos, ex-reitor da UFMG, aos 76 anos

Tomaz Aroldo da Mota Santos UFMG
Tomaz Aroldo da Mota Santos morreu aos 76 anos (Andifes/Reprodução)

Tomaz Aroldo da Mota Santos, de 76 anos, ex-presidente da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) e ex-reitor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), morreu na manhã desta quinta-feira (18), em Belo Horizonte. Além de grande defensor da universidade pública, ele foi o primeiro negro a ocupar um cargo de reitor em uma federal no Brasil. A causa da morte não foi informada.

O profissional presidiu a Andifes entre 1997 e 1998 e, logo depois, criou a rede Negritude. Bem antes do sistema de cotas ser implementado nas universidades, ele já defendia os direitos dos negros e inclusão. Durante sua trajetória acadêmica, Tomaz Aroldo da Mota Santos foi reitor da UFMG de 1994 a 1998. Também ocupou o mais alto cargo da Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira) entre 2015 e 2016.

O ex-reitor era graduado em Farmácia-Bioquímica pela UFMG, doutor em Bioquímica e Imunologia pela mesma universidade e pós-doutor em Imunologia pelo Instituto Pasteur de Paris. Ele também era professor emérito da UFMG.

Por meio de nota, a Andifes lamentou “profundamente o falecimento do ex-presidente Tomaz Aroldo da Mota Santos”. A associação afirma que ele “deixa um legado, admiradores, amigos e muita saudade”.

Vitor Fernandes[email protected]

Sub-editor, no BHAZ desde fevereiro de 2017. Jornalista graduado pela PUC Minas, com experiência em redações de veículos de comunicação. Trabalhou na gestão de redes do interior da Rede Minas e na parte esportiva do Portal UOL. Com reportagens vencedoras nos prêmios CDL (2018, 2019, 2020 e 2022), Sindibel (2019), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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