Morte de fisiculturista em boate tem novo capítulo: Acusados de homicídio serão ouvidos no Fórum de BH

(Facebook/Reprodução+Hangar/Reprodução)

Será nesta segunda-feira (29), às 16h, no 1º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, a terceira audiência de instrução do processo que apura a morte do fisiculturista Allan Guimarães Pontelo, de 25 anos. Ele foi encontrado em 2 de setembro de 2017, sem vida, na boate Hangar 677, no Bairro Olhos D’água, região Sul de Belo Horizonte.

A expectativa é que a instrução do processo seja encerrada nessa audiência, com o depoimento de duas testemunhas de defesa (os donos da boate) e dos réus D.A.D., P.H.P.O. e F.A.L. Alguns dos envolvidos na morte de Allan trabalhavam naquela noite como seguranças de uma empresa terceirizada; os demais seriam responsáveis por fazer a retirada de dinheiro do caixa.

D.A.D. e F.A.L. estão com tornozeleira eletrônica. P.H.P.O, que estava foragido, foi preso em 1º de abril. Ainda estão foragidos os réus C.F.S. e W.C.L.

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP), em 2 de setembro de 2017, Allan Pontelo foi abordado no banheiro da boate Hangar por dois seguranças, que o acusaram de estar traficando drogas.

Allan foi conduzido para uma área restrita e, ao resistir à revista, foi espancado até a morte por C.F.S. e W.C.L. Os demais réus respondem por por ter dado apoio à ação. O laudo de necropsia apontou “asfixia mecânica por constrição extrínseca do pescoço” como causa da morte.

À época, o pai de Allan, Dênio Luiz Pontelo, de 47 anos, disse esperar que todos os envolvidos na morte fossem punidos. “Meu filho era um fisiculturista e trabalhava, estudava, ia se formar. Não tinha necessidade alguma de vender drogas. Ele não está mais aqui, então eles podem falar o que quiserem. Infelizmente, não conseguirei ter meu filho de volta”, declarou.

Com informações do TJMG 

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