Mulher é presa por aplicar golpe do falso empréstimo em idosos de BH

Delegado Guilherme Santos PCMG
Até o momento, já foram identificadas nove vítimas e o prejuízo passa de R$ 50 mil (Polícia Civil/Divulgação)

Uma mulher de 29 anos foi presa em flagrante pelo crime de estelionato no bairro Funcionários, região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ela é suspeita de aplicar um golpe conhecido como “falso empréstimo” em idosos da capital. Até o momento, já foram identificadas nove vítimas e o prejuízo passa de R$ 50 mil.

Após uma denúncia, na última sexta-feira (18) uma equipe da Polícia Civil se deslocou até o escritório em que a mulher trabalhava de fachada e conseguiu abordar a suspeita com uma vítima que já havia assinado o contrato e estava prestes a transferir o pagamento à ela.

O delegado Guilherme Santos, que conduz a investigação, explica que a mulher “ofertava às vítimas, geralmente pessoas idosas, empréstimos em condições supostamente mais favoráveis aos que elas teriam atualmente e as convenciam a fazer um novo empréstimo”.

Quando o novo empréstimo era creditado na conta das vítimas, elas eram orientadas a pagar um boleto para quitar o empréstimo anterior, quando na verdade o dinheiro caía na conta da empresa da mulher investigada.

Segundo a Polícia Civil, a empresa já vinha sendo monitorada pela Agência de Inteligência da Delegacia Regional Sul, devido ao surgimento de ocorrências de estelionato.

Outras vítimas podem ter caído no golpe

Conforme apurado pela Polícia Civil, a empresa é do Rio de Janeiro e atuava em espaços de coworking em Belo Horizonte. “No material apreendido, que está em análise, podemos observar que a empresa tinha uma meta de R$ 150 mil/mês e há registro desde janeiro”, conta Guilherme.

Segundo o delegado, é possível que outras pessoas tenham caído no golpe. “A gente acredita que, com a explanação do modus operandi, outras vítimas possam aparecer. Caso alguém tenha passado por essa situação, é necessário certificar se de fato houve a portabilidade e a quitação do empréstimo, caso contrário, procure a delegacia e registre o boletim de ocorrência”, orienta.

Agora, as investigações visam identificar demais envolvidos no crime e outras vítimas.

Com Polícia Civil

Edição: Giovanna Fávero
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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