Atualização às 17:46 do dia 04/03/2022 : Atualizado para incluir informações repassadas pela Polícia Civil.
Um ônibus da linha 2151 foi incendiado por criminosos armados às 5h15 desta sexta-feira (4), na avenida Padre José Maurício, esquina com a rua Ildeu Moreira, no bairro Vista Alegre, região Oeste de Belo Horizonte. O Corpo de Bombeiros compareceu ao local e deu fim ao incêndio.
Segundo os bombeiros, o motorista contou que dois indivíduos armados apareceram, jogaram gasolina e atearam fogo no ônibus. O incêndio foi debelado com a utilização de 4 mil litros de água e, o risco, eliminado.
Em nota ao BHAZ (leia abaixo na íntegra), o SetraBH (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte) lamentou a ocorrência, que atua contra os benefícios do transporte público, e pontuou que “os maiores prejudicados com esse tipo de ação criminosa são os passageiros”. O seguro de frota contratado pelo ônibus também não cobre os danos causados, uma vez que foram resultado de um ato criminoso.
Segundo o órgão, o veículo de 2019 era da marca Zurick e de número 31044, e portava ar-condicionado e suspensão de ar. Uma possível reposição requer o investimento superior a R$ 600 mil, o que não é viável devido ao momento de “colapso” enfrentado pelo sindicato.
Procurada pelo BHAZ, a Polícia Civil informou que deslocou equipe da perícia criminal ao local, onde estão sendo realizados os primeiros levantamentos e coleta de vestígios. O caso é investigado pela corporação.
Nota do SetraBH
“O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) lamenta novamente a perda de mais um veículo em um incêndio criminoso. A entidade destaca que, além da perda material e financeira das empresas, os maiores prejudicados com esse tipo de ação criminosa são os passageiros.
O Seguro de Frota contratado não cobre este tipo de prejuízo, pois foi causado por ato de vandalismo criminoso.
O Sistema de Transporte Coletivo de BH se encontra em uma situação de total desequilíbrio econômico-financeiro e à beira do COLAPSO. As receitas financeiras deste contrato desequilibrado sequer conseguem cobrir os custos com a mão-de-obra e o diesel gasto na operação, quanto mais falar em reposição de um veículo novo (ano de fabricação: 2019, com ar-condicionado e suspensão a ar), cuja reposição significaria um reinvestimento superior a R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais).
O SETRABH, na semana passada, considerando os movimentos paredistas de servidores do ESTADO DE MINAS GERAIS, NOTIFICOU OS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA ESTADUAIS e a GMBH para que garantissem a segurança dos usuários e a integridade dos ativos utilizados no serviço público de transporte de passageiros de BH.”
