Operação contra furtos em loja é realizada no aeroporto de Confins

Loja furtada no Aeroporto de Confins
Loja furtada teve, aproximadamente, R$ 600 mil de prejuízo (PF/Divulgação)

Uma operação da PF (Polícia Federal) foi realizada no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, na manhã desta quinta-feira (11), na região metropolitana de Belo Horizonte. O objetivo era combater furtos praticados por uma quadrilha em uma loja que teve cerca de R$ 600 mil de prejuízo. Os envolvidos podem ser condenados a até 16 anos de prisão pelos crimes de formação de quadrilha e furto.

A PF informou que durante os trabalhos de investigação foi descoberto que funcionários da loja integravam a quadrilha. Uma mulher, que se passava por passageira, ia até a área de embarque com um bilhete aéreo e após ter a ajuda de duas comparsas, furtava os produtos da empresa. Tudo era colocado na mala e ela saía, na sequência, pela área de desembarque. As tarefas eram bem distribuídas entre os integrantes do grupo criminoso e cada um tinha um papel a desempenhar.

Para se ter ideia da organização, a PF informou que um funcionário de outra empresa também participava da quadrilha. O homem aproveitava que possuía credencial de livre acesso na área restrita do aeródromo e colocava os produtos furtados em mochilas. Somente entre agosto de 2018 a janeiro de 2021 foram encontrados 28 registros de acesso à sala de embarque doméstico pela falsa passageira. Ela embarcou, de fato, apena duas vezes.

Prejuízo

A atuação da quadrilha durou quase três anos e resultou em R$ 600 mil de prejuízo para a empresa. Deste valor, R$ 185 mil foram apenas nos meses de dezembro de 2020 e janeiro de 2021. A operação da PF foi intitulada “No Show” e seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Houve ainda a quebra de sigilo de dados, expedido pela 1ª Vara Criminal de Pedro Leopoldo.

Os integrantes da quadrilha vão responder pelos crimes de formação de quadrilha e furto. “A Justiça determinou a aplicação de medidas cautelares aos investigados, sendo, a apreensão das credenciais aeroportuárias dos funcionários, que permitiam o acesso em áreas restritas do aeroporto, e o comparecimento semanal ao fórum”, informou a PF.

Com PF

Edição: Vitor Fernandes

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