Palacete Dantas, em BH, será restaurado para receber exposições de artistas locais

As obras serão concluídas em até 12 meses, segundo o MPMG (Isabella Guasti/BHAZ)

Representantes do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e da Secretaria de Cultura de Minas Gerais se reuniram, na tarde desta quarta-feira (20), para assinar o Termo de Compromisso para a restauração do Palacete Dantas, construção histórica que fica no entorno do Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte.

O imóvel será restaurado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IEPHA), com recursos levantados pelo MPMG por meio do programa “Minas Para Sempre”.

De acordo com o Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, o prazo para que as obras estejam concluídas é de 12 meses. Após esse período, o prédio ficará sob custódia do Ministério Público, que disponibilizará o espaço para exposições de artistas da capital mineira.

“O Palacete Dantas e o Palácio da Liberdade, que também será restaurado, possuem para a cidade de Belo Horizonte, para o estado de Minas Gerais, uma importância história muito grande”, pontua Leônidas.

Para o Procurador-Geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior, as restaurações são passos significativos para a gestão do Ministério Público. Ele informa que será criado um comitê de avaliação e acompanhamento da elaboração do projeto composto por representantes de todos os órgãos envolvidos no projeto.

“O Ministério Público traz recursos para restaurar o imóvel e permitir que a população utilize. Vamos devolver para Belo Horizonte, para Minas e para o Brasil um dos imóveis mais significativos da arquitetura e da história do nosso estado”, diz.

(Isabella Guast/BHAZ)

Palacete Dantas

Projetado em 1915 pelo arquiteto italiano Luís Olivieri, o Palacete Dantas foi, originalmente, residência do engenheiro José Dantas, e abrigou a antiga sede da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais.

O palacete, em estilo eclético, chama a atenção pela fachada toda ornamentada. Sua planta se divide em dois pavimentos. Destinada a abrigar uma família grande, a área foi arquitetada com generosidade de espaços e requinte ornamental.

O prédio foi incluído no tombamento estadual pelo lepha-MG do Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Praça da Liberdade, por meio do Decreto n.° 18.531, de 2 de junho de 1977.

É também tombado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte como parte do Conjunto Urbano da Praça da Liberdade e Adjacências, pela Deliberação 03/1994, publicada no “Minas Gerais” em 18/11/1994.

Isabella Guasti[email protected]

Jornalista graduada pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022 e também de reportagem premiada pelo Sebrae Minas em 2023.

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