A Prefeitura de Belo Horizonte tem até esta sexta-feira (2) para decidir se vai acatar, ou não, a recomendação da Defensoria Pública de Minas Gerais. O documento pede que a vacinação contra Covid-19 para todas gestantes e puérperas seja mais simples.
Para a Defensoria, a vacinação deve ser feita independentemente dessas mulheres apresentarem comorbidades, o que já vem sendo feito nas últimas semanas. Para além disso, é solicitado que a imunização seja feita sem apresentação de relatório ou prescrição médica.
Em nota, a Prefeitura garantiu que dará uma resposta ao órgão dentro do prazo determinado. Entre os argumentos, a Defensoria cita recomendações no mesmo sentido feitas pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia e pela Comissão Intergestores Bipartide do Sistema Único de Saúde de Minas Gerais.
A Defensoria pede ainda que a Prefeitura divulgue a campanha de vacinação para este público, informando os documentos necessários para a vacinação.
Mais facilidade na hora de imunizar
Segundo a o órgão estadual, a divulgação é necessária, “tendo em vista a confusão provocada pela divergência de diretrizes com o Poder Executivo Estadual em relação à vacinação deste grupo, fato que pode frustrar a campanha de vacinação em massa”.
Até o momento, a Prefeitura informou que gestantes e puérperas sem comorbidades devem apresentar prescrição médica, além de um documento que comprove o estado gestacional, como carteira de acompanhamento da gestante/ pré-natal e laudo médico.