Perda de vacinas contra a Covid em BH cai e índice está 5% abaixo do estabelecido no PNI

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O município reduziu de 6,6% para 5,5% o índice de perda de vacinas contra a Covid-19 (Ingrid Vasconcelos/Agência Minas)

Dados divulgados pela PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) nesta segunda-feira (9) mostram que o município reduziu de 6,6% para 5,5% o índice de perda de vacinas contra a Covid-19. Considerando o total de imunizantes recebidos pela prefeitura, o balanço engloba cerca de 0,042% para as perdas físicas e 5,458% para as perdas técnicas.  

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o município tem reforçado a orientação nos postos de vacinação e adotado medidas para reduzir ainda mais essas perdas. Entre as iniciativas está a opção por aplicar, no fim do dia, o imunizante AstraZeneca, já que vacinas dessa marca podem ser aplicado em até 48 horas após o frasco ser aberto.

A PBH ressalta que o quantitativo de perdas estabelecido pelo PNI (Plano Nacional de Imunização) é de até 10%. Dessa forma, o percentual de perdas físicas e técnicas de vacinas em BH está dentro do quantitativo estabelecido pelo Ministério da Saúde. 

Perdas físicas x perdas técnicas

De acordo com o Ministério da Saúde, as perdas físicas são aquelas que ocorrem quando o imunizante ainda não teve sua embalagem aberta. Elas acontecem devido a problemas na na hora de armazenar, como por exemplo, alteração de temperatura, mau acondicionamento, conservação, manipulação e transporte.

Também é considerada perda física quando ocorre quebra ou fissura de frasco, vencimento de validade e problemas de rotulagem. Já as perdas técnicas ocorrem após a abertura do frasco pela administração da vacina. Elas ocorrem, em grande parte, devido ao curto prazo de validade após abertura do frasco.

Outro fator que tem interferido no aumento do percentual de perdas, conforme a PBH, é a inconsistência entre o número de doses descrito na bula e o número real que se consegue extrair do frasco. Essa situação ocorreu, por exemplo, em casos em que nos frascos deveria conter cinco doses e se conseguiu retirar apenas quatro doses. 

 Com PBH

Edição: Giovanna Fávero
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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