A Polícia Civil procura três pessoas — uma mulher e dois homens — suspeitas de envolvimento no assassinato da jovem Larissa Estefane da Silva, de 17 anos, encontrada morta na Lagoa Várzea das Flores em novembro do ano passado.
Bruno Borges de Souza Pereira, de 26 anos; Gabriela Rodrigues Bispo, de 24; e Ramon Gibson Costa, de 32, foram indiciados em dezembro de 2022, com a conclusão do inquérito que investigava o homicídio. A prisão preventiva deles foi decretada, mas os três seguem foragidos.
Quaisquer informações que possam contribuir para a localização dos suspeitos podem ser repassadas por meio do Disque-Denúncia Unificado (DDU) 181 ou pelo 197. O sigilo é garantido.
O homicídio
Larissa Estefane da Silva foi sequestrada e agredida até a morte no dia 5 de novembro. Em seguida, o corpo dela foi desovado na Lagoa Várzea das Flores, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. Investigações apontam que a motivação foi passional.
À época, o caso tomou grande repercussão, por causa de vídeos que registraram o momento em que a adolescente era retirada de uma boate localizada no bairro Parque São João, em Contagem, passando a ser brutalmente espancada.
“A vítima estava em uma boate, na companhia de amigos, quando foi vista pelos suspeitos. O encontro foi eventual. Assim, os três, que já nutriam rivalidade pela menina, a dominaram e a sequestraram de lá, mesmo ante a tentativa dos amigos em interceder contra o ato criminoso”, explica o delegado Anderson Resende Kopke, da Delegacia Especializada de Homicídios de Contagem.
Investigação
As investigações da Polícia Civil apontam que, apesar de os investigados estarem envolvidos na criminalidade, o homicídio de Larissa Estefane da Silva teve motivação passional.
Segundo a corporação, a vítima se relacionou durante um período com o suspeito de 32 anos, Ramon Gibson Costa, e posteriormente foi apresentada ao amigo, Bruno Pereira, e à esposa dele, Gabriela Bispo. Os quatro tentaram formar uma sociedade para abrir uma boate de striptease, o que acabou não dando certo.
“Contudo, a mulher [Gabriela] teria nutrido durante o convívio inveja e ciúmes da vítima, que era muito bonita e bastante extrovertida, era uma menina que chamava atenção. Por isso, entendemos que houve um encontro ocasional entre os três, que já compartilhavam dessa antipatia pela garota, na boate”, esclarece a delegada regional em Contagem, Elisa Moreira.