O major Flávio Santiago, porta-voz da Polícia Militar de Minas Gerais, comunicou, na tarde desta sexta-feira (1º), que acaba de ser encerrada uma das operações realizadas desde o rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo Santiago, em um primeiro momento, a PM deu o suporte às equipes do Corpo de Bombeiro na mata local. A partir daí, deu-se início a uma operação de varredura que abrangeu 400 km² de matas. “Nós vimos a aflição da população se arriscando nas buscas e montamos um esquema com 400 policiais, envolvendo especialistas do Meio Ambiente, do Patrulhamento Rural, agentes do Batalhão de Operações Especiais, do Comando de Operações em Mananciais e Áreas Florestais e membros do BOPE de Minas Gerais, que desceram de rapel em locais de difícil acesso”.
Na tarde de ontem, último dia dessa varredura, policiais localizaram um corpo fora da área quente, no rio Paraoeba embaixo da ponte da entrada de Brumadinho.
Neste momento, a Polícia Militar classifica o cenário como de risco 1, na qual a situação está mais controlada. Os trabalhos continuam e o major faz um alerta para que membros da sociedade para não façam buscas pelas matas, pois há grande risco acidentes.
Questionado sobre o apoio da Vale na logística de operações como esta, que envolve veículos, equipamentos e outros gastos diários, Santiago disse que as decisões são tomadas em conjunto. “Existe o gabinete integrado, onde as ações são definidas em colegiado e repassadas para a Vale, com supervisão integral do Ministério Publico Estadual e do Ministério Público Federal”.
