O porteiro de um prédio localizado na avenida Raja Gabaglia, uma das mais movimentadas da capital, foi baleado em uma tentativa de assalto ocorrida na manhã desta quarta-feira (5). O crime ocorreu na altura do bairro Luxemburgo, na região Centro-Sul da cidade. Esta foi a segunda fez que ele foi atingido por um disparo enquanto estava em serviço.
De acordo com a Polícia Militar (PM), homens armados tentaram assaltar o prédio por volta das 7h30 e um deles atirou contra o porteiro, que foi ferido no ombro. Ele foi socorrido por militares do 22º Batalhão e foi levado para o Hospital João XXIII. Apesar do ferimento, a vítima não corre risco de morrer. Os assaltantes fugiram após o crime e não foram localizados. O caso deve ser investigado pela Polícia Civil.
Há dois anos, em 2016, o mesmo porteiro foi baleado enquanto trabalhava. Na ocasião, bandidos armados invadiram o prédio depois que um deles fingiu ser um entregador. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que a vítima conversava com o suspeito. Ele levou um tiro na altura do braço depois de impedir que o falso entregador passasse para além do hall de entrada, já que as normas do edifício impedem tal ação. Assista!
Paola Antonini
Outra trágica coincidência também está relacionada ao prédio. O endereço é o mesmo em que a modelo belo-horizontina Paola Antonini foi atropelada quando se preparava para viajar com o namorado. A jovem foi prensada contra um carro e teve uma das pernas amputadas. O atropelamento ocorreu em dezembro de 2014. No ano passado, a Justiça mineira aumentou a pena da motorista responsável pelo acidente. Ela foi condenada a dois anos e dois meses em regime aberto. A pena foi convertida em prestação de serviços para a comunidade.
De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.