Segurança do TRF foi assassinado no Santa Tereza por ser amigo de traficantes

Reprodução/Facebook

O conflito entre dois grupos rivais é apontado pela Polícia Civil como motivação para o assassinato de segurança no Tribunal Regional Federal (TRF). Ele foi morto a tiros no dia 5 de junho de 2016, no bairro Santa Tereza, na região Leste da capital.

Apesar de não ter envolvimento com a criminalidade, a vítima de 34 anos mantinha amizade com traficantes da região. Esse seria o motivo que levou integrantes de uma gangue rival matá-lo. Após as investigações, a polícia cumpriu mandados de prisão contra dois jovens de 20 anos, um apontado como mandante do crime e outro que teria pilotado a moto usada na fuga após o crime.

A Polícia também indiciou um rapaz de 21 anos que teria emprestado a arma utilizada no assassinato. Um quarto envolvido, um adolescente de 17 anos, também teria envolvimento no assassinato.

A delegada responsável pelo inquérito, Alice Batello, ressaltou que um dos jovens de 20 anos ordenou o crime de dentro de um presídio. Na época dos fatos, ele cumpria pena por roubo. “Todos os envolvidos são muito jovens, mas como o mandante já tinha completado a maioridade penal, acabou designando o adolescente para cometer o crime”, afirmou.

Tramas cruzadas

Conforme investigação, no dia 4 de maio de 2012, durante conflito envolvendo as duas gangues, dois traficantes amigos da vítima assassinaram o integrante de uma gangue rival. Na ocasião, surgiu o boato de que o segurança teria colocado o pé na frente do rapaz morto para impedi-lo de fugir dos atiradores.

Já em 2015, o segurança postou uma foto nas redes sociais junto com um dos suspeitos de matar o integrante da gangue rival, o que aumentou ainda mais a revolta entre os companheiros do jovem morto. Por esse motivo, o jovem preso teria ordenado a morte dele.

Da Polícia Civil

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

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