Os trabalhadores do metrô de Belo Horizonte vão se reunir em assembleia na tarde desta quinta-feira (1º) para discutir os rumos da greve, que teve início há uma semana. O encontro, organizado pelo Sindimetro-MG (Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais), acontece às 17h30, na Estação Central do metrô.
A paralisação começou depois que o Tribunal de Contas da União aprovou, em plenário, a privatização da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) da capital mineira. Após dois dias de greve geral, a Justiça determinou que 60% dos trens circulassem na capital.
Ao BHAZ, Pablo Henrique, representante do sindicato, disse que a categoria não descarta nenhuma hipótese. “A greve pode continuar do jeito que está, pode ser encerrada ou radicalizada com a paralisação de tudo, em 100%”, afirmou.
Funcionamento do metrô de BH durante a greve
O metrô de BH entrou em estado de greve geral na meia-noite do dia 25 de agosto. O anúncio foi feito pela categoria depois que o Tribunal de Contas da União aprovou, em plenário, as condições para a privatização da CBTU.
Por determinação da Justiça, o metrô de Belo Horizonte voltou a funcionar dois dias depois, em uma escala diária mínima de 60% dos trens durante a greve. As bilheterias do metrô estão operando das 5h40 às 23h e as estações estão abertas das 5h15 às 23h para quem já possui cartão ou bilhete do metrô.
Os intervalos entre trens foram aumentados, para cumprimento da liminar: nos dias úteis, o intervalo é de 9 minutos nos horários de pico e 25 minutos nos horários de vale. O horário de pico da manhã é das 6h às 8h30 e o horário de pico da tarde é das 16h30 às 19h.
Aos sábados, os trens terão intervalo de 20 minutos até meio dia e 25 minutos após este horário. Aos domingos e feriados, o intervalo entre trens será de 32 minutos, durante todo o dia.