A viagem que teve como objetivo recarregar as energias para a continuidade do dia a dia virou um drama para a família da engenheira Louise Palhares.
Ela, que mora em Belo Horizonte, esteve desde o último dia 23 com familiares e amigos em Porto Seguro, na Bahia. Porém, ao tentar chegar ao aeroporto da cidade, na última quinta-feira (30), para retornar à capital viveu momentos difíceis de esquecer.
Ao Bhaz ela contou que a cidade de Porto Seguro vive momentos conturbados na relação entre taxistas e motoristas da Uber. Na cidade foi aprovada, recentemente, a circulação dos motoristas dos aplicativos de mobilidade.
Louise disse que, a caminho do aeroporto começou a ser perseguida por diversos taxistas. “Meu pai estava na direção do veículo e percebemos que estávamos sendo seguidos. Paramos o carro que tínhamos alugado quando um motorista veio até nós e nos obrigou a abaixar os vidros. Disse que não faria isso”, conta.
Se não bastasse a ousada ordem, a engenheira ainda conta que o taxista afirmou que só iria agredir o motorista. Pois, pensava que se tratava de um uberista. “Tentei explicar havíamos alugado o veículo, mostrei os documentos, e que o motorista era meu pai”, disse. Como ninguém saía do carro, os taxistas começaram a chutar o carro e até que quebraram um dos retrovisores.
Louise juntamente com seu pai e as amigas procuraram os policiais locais para relatar o ocorrido. Eles foram conduzidos à Delegacia do Turistas para a realização do boletim de ocorrência. Mas, o drama não terminou por aí. Como havia taxistas do lado de fora da delegacia, a engenheira solicitou escolta civil até o hotel em que estavam hospedados. “Um taxista mandou nós tomarmos cuidado, pois eles iriam fazer algo pior conosco”, relembra assusta.
Após perderem o voo, elas “ganharam” o medo de permanecerem na cidade praiana. “Ficamos tão assustadas que precisamos mudar de hotel. Passamos para um próximo ao aeroporto. Mas, isso não foi o suficiente. O trauma que vivemos era visível”, diz.
Ainda como reflexo do susto, as amigas e até mesmo Louise dizem que não desejam viajar tão cedo. Autoridades locais as orientaram a instaurar Ação Judicial solicitando reparação por danos morais e materiais.