UFMG ganha parede de escalada que será aberta à comunidade no próximo semestre

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O projeto foi idealizado durante a pandemia e deve ser inaugurado no meio do ano (FOTO ILUSTRATIVA: Banco de imagens/Unsplash)

O retorno das aulas presenciais na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) trará novidades aos alunos da universidade. Isso porque estudantes da EEFFTO (Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional) desenvolveram uma parede de escalada que poderá receber discentes do Centro Pedagógico e do Colégio Técnico da instituição, além da comunidade externa e da própria escola de educação física. 

O projeto foi idealizado durante a pandemia pela professora Maria Cristina Rosa ao lado de alguns colaboradores. Um deles é o doutorando em Estudos do Lazer, Luiz Nicacio, que contou à TV UFMG que o muro foi instalado nos primeiros meses da pandemia.

“A professora ofertou uma disciplina em 2019 e alguns alunos eram praticantes de escalada. Em uma conversa, ela fez a proposta de que eles pensassem um projeto de instalação, já que a gente não tinha esse equipamento aqui ainda. E deu no que deu!”, explica ele.

O doutorando conta, ainda, que a parede deve começar a receber alunos em breve. “A gente tem acompanhado os protocolos da universidade em relação ao retorno das atividades presenciais e tudo indica que no próximo semestre isso vá acontecer. Talvez no meio do ano a gente já tenha o início das atividades”, diz Luiz.

Benefícios da atividade

O educador físico Edgardo Abreu explica que a escalada surgiu na Europa e sua prática esportiva nasceu da necessidade de os escaladores manterem seu condicionamento físico sem a interferência externa da natureza. “A partir disso ela se torna um esporte com uma finalidade em si própria”, conta.

Quando praticada desde a infância, a escalada é capaz de melhorar a capacidade física das crianças, a coordenação motora e até mesmo a capacidade de resolver desafios. O instrutor Vinicius Methon, que dá aulas para crianças de 8 a 12 anos, percebe essa diferença no desempenho dos alunos.

“Os que começam mais cedo chegam aqui sem muita força, a escalada exige muito a força da ponta dos dedos, que a gente chama de pinça manual. Esse é um dos principais benefícios que vemos aqui, essa força se desenvolve e também a capacidade física de coordenação motora e de força muscular”, conta.

Com TV UFMG

Edição: Giovanna Fávero
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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