UFMG conquista nota máxima no Enade e é a 2ª melhor universidade federal do país

20/04/2025 às 12h17
UFMG alcança nota máxima no IGC e se destaca como a segunda melhor federal do Brasil
O resultado, divulgado nesta quinta-feira (17) pela instituição, é baseado no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2023. (Amanda Dias/BHAZ)

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) alcançou, mais uma vez, a nota máxima (5) no Índice Geral de Cursos (IGC). O resultado, divulgado nessa quinta-feira (17) pela instituição, é baseado no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2023, e posiciona a UFMG em segundo lugar entre as melhores universidades federais. A nota foi oficialmente publicada no dia 11 de abril.

O Índice Geral de Cursos (IGC) representa a média dos conceitos atribuídos aos cursos de graduação ao final de um ciclo trienal de avaliações. Em 2023, foram analisados 22 cursos da UFMG, dos quais 18 obtiveram a nota máxima, o que equivale a 81,8% do total. No ciclo anterior, em 2021, foram avaliados 55 cursos. Desde que o IGC passou a ser calculado, em 2007, a UFMG tem mantido a nota 5.

Com o resultado deste ano, a UFMG fica atrás somente da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

UFMG sobe no Conceito Preliminar de Curso (CPC)

Segundo a universidade federal, outro indicador divulgado recentemente pelo Ministério da Educação (MEC) foi o Conceito Preliminar de Curso (CPC). Entre os 22 cursos de graduação avaliados, 12 tiveram o conceito elevado de 4 para 5, nota máxima. São eles: Arquitetura e Urbanismo, Biomedicina, Engenharias Ambiental, Civil, Elétrica, Mecânica e de Produção, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina Veterinária e Odontologia.

Outros nove cursos (40,9%) mantiveram o conceito 4, enquanto um curso recebeu a nota 3. Segundo a UFMG, esse último resultado requer uma análise mais detalhada, embora o “desempenho seja considerado satisfatório”.

O cálculo do CPC considera 20% da nota dos alunos na prova do Enade, o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), que é o valor agregado pelo processo formativo (35%), o regime de trabalho e a titulação do corpo docente (30%) e a percepção dos recém graduados sobre as condições do processo formativo (15% da nota).

Conforme a reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, as notas divulgadas não são apenas números, mas “o retrato de uma universidade pública que forma profissionais qualificados, comprometidos com a transformação da sociedade e com a promoção da equidade”.

Ana Magalhães

Jornalista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foi estagiária do Jornal Estado de Minas e do programa Agenda da Rede Minas de Televisão. Repórter do BHAZ desde agosto de 2024.

Ana Magalhães

Email: [email protected]

Jornalista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foi estagiária do Jornal Estado de Minas e do programa Agenda da Rede Minas de Televisão. Repórter do BHAZ desde agosto de 2024.

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