O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) lançou, neste sábado (26), o caderno do Cemitério do Bonfim, localizado na região Noroeste de BH. A necrópole mais antiga da capital mineira, inaugurada em 1897, preserva em suas lápides e monumentos a trajetória da cidade, e permanece, até os dias de hoje, como um espaço de memória viva e proteção cultural, inclusive, com possibilidade de ser descoberto de forma ainda mais profunda por meio das visitas guiadas, realizadas todo mês.
O “Caderno do Patrimônio” reúne o resultado do inventário realizado pelo Instituto, que retrata a história, a arte e o patrimônio cultural presentes no Cemitério do Bonfim. Além disso, a pesquisa propõe uma reflexão sobre o papel da necrópole como um importante espaço para entender as dinâmicas sociais e culturais de BH desde a sua fundação.
Dada sua relevância histórica e cultural, o Cemitério do Bonfim realiza visitas guiadas mensalmente. De acordo com a professora de história e guia no local, Marcelina Almeida, os visitantes podem participar de roteiros temáticos. Assim, a cada mês, os percursos entre os túmulos podem incluir profissionais da saúde, literatura, signos e símbolos e, até mesmo, religiosos.
No entanto, para participar das visitações, é necessário realizar inscrição prévia por meio do site da PBH. O percurso dura cerca de duas horas, com apresentação dos túmulos de personalidades, das obras de arte de alguns deles e de casos curiosos. São sempre 40 vagas por visitação.
Veja a programação completa para 2025:
| MÊS | DIA | TEMA |
| Abril | 27 | Religião e Religiosidade no espaço cemiterial |
| Maio | 25 | As pessoas profissionais da saúde: memória e história |
| Junho | 29 | Esporte e esportistas no espaço cemiterial |
| Julho | 27 | Escritoras e escritores: o Bonfim e a literatura |
| Agosto | 31 | Arte e artistas no espaço cemiterial |
| Setembro | 28 | Signos e símbolos no espaço cemiterial |
| Outubro | 26 | A trajetória das pessoas imigrantes no cemitério do Bonfim |
| Novembro | 30 | Paisagem cultural: uma visão do Bonfim |
