O Dia das Crianças se aproxima. A data resgata lembranças e também muitos sonhos de infância. Algo muito comum, principalmente quando os pais gostam de incentivar os filhos a seguirem as carreiras quando estiverem adultos. Mas uma pesquisa realizada pela Onlinecurriculo aponta que 77% dos brasileiros não mantiveram as profissões que sonharam na infância.
Entre as profissões mais citadas pelos entrevistados estão médico (26%), professor (17%), policial (15%), veterinário (13%) e atleta (11%).
A especialista em carreiras na Onlinecurriculo, Amanda Augustine, fala que a maioria das profissões desejadas pelas crianças tem uma relação que ajuda ou gera bem-estar para as pessoas no geral.
“Desde muito cedo as crianças se relacionam com o conceito de super-heróis e super-heroínas que, no mundo real, acabam estando muito associadas com as profissões que ajudam ou que salvam o outro, como é o caso dos médicos, policiais e mesmo os professores, que dão cuidado e atenção diários às crianças”, explica.
Outro detalhe que a pesquisa revela é sobre a quantidade de carreiras mais criativas que foram citadas. A especialista fala sobre a importância de instigar o lado imaginativo das crianças. “trabalhar na área artística oferece outra forma de cuidado profissional com o outro, levando alegria para o público e melhorando seu bem-estar”, completa.
Motivos dos brasileiros desistirem das profissões
As pessoas apontaram que falta de oportunidades ou recursos foram os principais motivos para não conseguirem seguir com as carreiras que sonhavam. Isso representa 33% dos voluntários. Outros 21% disseram que houve mudanças de interesse ao longo da vida.
A grande maioria dos brasileiros afirma que, se tivessem seguido com as profissões que desejavam quando eram crianças, provavelmente teriam maior reconhecimento financeiro, mais realização pessoal e serem mais felizes.
Aqueles que conseguiram atingir os objetivos afirmam que alguns fatores foram fundamentais para isso ocorrer. Destes, 31% têm relação com o incentivo de amigos e da família e 18% dizem que ter talento foi o diferencial.
