Três adolescentes morrem e uma mulher desaparece após serem atingidos por cabeça d’água no Paraná

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Três adolescentes morreram atingidos por cabeça d’água em ribeirão do Paraná (Reprodução)

Três adolescentes morreram atingidos por uma cabeça d’água em uma cachoreira de Paranavaí (PR), nesse domingo (7). Uma mulher que estava junto com os jovens está desaparecida. As vítimas que morreram tinham 15, 16 e 17 anos.

Segundo o Paraná Portal, a cabeça d’água atingiu os jovens e a mulher na tarde de ontem, no Ribeirão Paranavaí. Ao todo, sete pessoas estavam no local no momento em que o nível da água subiu.

Conforme o tenente Jean Carlos da Silva, responsável pela região, o tempo teve uma mudança brusca, causando a cabeça d’água. Quatro pessoas foram arrastadas pela correnteza, porém, foram resgatadas.

Os corpos dos adolescentes que morreram foram encaminhados ao IML (Instituto Médico Legal). De acordo com o tenente, é imporante que os visitantes a rios e cachoeiras fiquem atentos a qualquer mudança no tempo para conseguirem se salvar em caso de fenômenos naturais como esse.

O que é cabeça d’água?

O fenômeno natural consiste no aumento repentino do volume da água em cachoeiras, rios e lagos por conta das chuvas intensas nas cabeceiras ou em trechos mais altos dos cursos d’água.

Segundo o coordenador estadual adjunto da Defesa Civil de Minas Gerais, tenente-coronel Sandro Corrêa, os banhistas devem ficar atentos à mudança da cor da água, maior presença de galhos e folhas nos cursos d’água. Isso porque a cabeça d’Água pode surpreender e arrastar pessoas, comprometendo a segurança.

Além disso, o coordenador alerta quem planeja acampar em períodos chuvosos: “Outra orientação importante diz respeito aos acampamentos: não montar os alojamentos próximos às calhas dos rios, escolhendo as partes mais altas”.

Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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