Anitta, Babu e mais: Artistas gravam mensagem de 7 de setembro contra atual governo

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Artistas se reuniram para recitar um poema para o futuro (Reprodução/@ticostacruz/Instagram)

Artistas de diversos seguimentos gravaram uma mensagem para o Dia da Independência, criticando o atual Governo Federal. No vídeo, eles recitaram um poema falando sobre pessoas que se omitem sobre opiniões políticas, morte, desprezo da ciência e outras críticas. Anitta, Lellê, Tico Santa Cruz, Thiago Lacerda, Babu Santana, Matheus Nachtergaele e Fábio Assunção são algumas das celebridades que participaram da mensagem.

Tico Santta Cruz compartilhou o vídeo em seu Instagram, nesta terça-feira (7). Intitulado “Carta ao Futuro”, Lellê iniciou a mensagem: “Hoje eu acordei com o vento explodindo na minha janela. Eu tentei sair do quarto, num silêncio de capela”.

Marcelo Serrado continuou: “Eu só queria ter um tempo para pensar sem compromisso, nessa sua isenção, que é o abrigo dos omissos”. Depois, veio Babu: “Lá fora os homens seguem se matando, uns por dinheiro, outros por um pedaço de pão”.

‘Despreza a ciência, faz uma prece’

“Afinidades entre a cruz que mata em nome de Deus, e a espada que estraçalha o amor na mão dos irmãos”, foi a vez de Thiago Lacerda. Anitta contribuiu: “Não me assusta, mas me esclarece, despreza a ciência, faz uma prece”. Wagner Moura: “Esconde a mão manchada do sangue do corpo dos inocentes. Vocês são Joaquim Silvério dos Reis, nós somos Tiradentes”.

O ator Matheus Nachtergaele recitou: “Ouvi um grito vindo lá do beco escuro, de uma criança sem pai, perdida e sem futuro. Seus olhos lacrimejavam, o desespero de alguém que sabe que será abatido, invisível, e nada além”. “Quantas histórias assim ficaram no caminho, num cemitério de ideias me vi sozinho. Se eu sou canção sem refrão, que fica na cabeça”, disse Fábio Assunção.

“Não interessa, sigo firme e forte, eu tenho pressa. Amanheceu um novo dia, e tudo é sempre igual, um looping eterno de notícias tristes no jornal. Mentiras e verdades que confundem o cidadão de bem, eu sei quem é quem. O indiferente não se importa, ele só quer poder. Fará o possível e o impossível para sobreviver”.

‘A corte caíra, não sobrará ninguém’

“Como um inseto pestilento em reprodução, fatia o bolo entre a família sem preocupação. E para encerrar, a minha carta não é um lamento. É um aviso ao futuro de um novo tempo. A corte cairá, não sobrará ninguém! O tempo ruim vai passar, do pai, do filho, e do Espírito Santo. Amém”, encerra o poema. Confira o vídeo completo:

Edição: Vitor Fernandes
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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