‘Maníaco em série’: Assassino de funcionária do MEC confessa morte de outra mulher

Divulgação/Polícia Civil DF + Reprodução/Facebook

O homem de 41 anos preso por matar a advogada Letícia Sousa Curado Melo, de 26, que estava desaparecida e teve o corpo localizado nessa segunda-feira (26), matou outra mulher em junho deste ano. A informação foi pela Polícia Civil do Distrito Federal, que foi procurada por uma terceira vítima que conseguiu fugir do agressor. Ela esteve na Delegacia de Planaltina e o reconheceu.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Veluziano Castro, o autor dos crimes tem comportamento semelhante ao de um maníaco sexual. Marinésio dos Santos Olinto foi preso no domingo (25) depois que a corporação realizou diligências e viu o carro utilizado no crime contra Letícia em imagens de câmeras de vigilância. Ele confessou ter assassinado a advogada e outra mulher, Genir Pereira de Souza, ainda em junho.

Carro usado por assassino foi gravado por câmeras de segurança (Divulgação/Polícia Civil)

Segundo a Polícia Civil, Olinto ainda é investigado por ter atacado pelo menos outras três mulheres, duas irmãs, uma de 18 e outra de 21 anos, e uma jovem de 23. As três conseguiram escapar dele. Agora, a corporação vai investigar se há ligação entre o agressor e outras vítimas desaparecida recentemente no Distrito Federal. Inquéritos de 2014 e 2015 serão reabertos.

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Apesar de ter confessado o assassinato da advogada Letícia, o homem negou que tenha cometido violência sexual contra ela. A mulher aceitou uma carona oferecida por ele e, durante o caminho, ele tentou assediá-la. Diante da negativa, o agressor a asfixiou e matou. O corpo da funcionária do MEC foi jogado em uma manilha depois do crime.

Na delegacia, Olinto pediu desculpas e disse não saber explicar a motivação para cometer os crimes. “Só peço desculpas a todos. Minha família não merecia estar passando por isso. Vou pagar o que eu fiz”, disse o agressor, que é casado e tem uma filha de 16 anos. “Não era eu que estava ali. Eu não sei explicar… Quando vi, já tinha acontecido”, continuou. “Eu quero que vocês tenham raiva de mim, mas essa família que eu tenho não merece essa pessoa que eu sou”, finalizou o homem, que trabalhava como cozinheira.

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