Ninguém fica para trás: Cachorros são resgatados após enchente atingir Rio Grande do Sul

cachorros resgatados
Reciclador resgata todos os cachorros após enchente no Rio Grande do Sul (Redes Sociais)

O reciclador Jair da Silva chamou a atenção de todos ao fazer uma mobilização para salvar o que podia após enchentes atingirem Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. O homem se esforçou para resgatar os cinco cachorros que fazem parte da família.

Em vídeo, Jair conta que nunca enfrentou uma enchente como essa em Porto Alegre. Ele também fala que perdeu tudo após as fortes chuvas que devastaram a região.

Esse é mais um dos efeitos causados pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, gerando enchentes e deixando várias ruas alagadas. Na capital gaúcha, o lago Guaíba subiu 13 centímetros durante a madrugada de hoje (27) e transbordou.

Imagens divulgadas pela MetSul Meteorologia mostram a água invadindo completamente a avenida Guaíba. Na manhã desta quarta-feira, a medição do lago era de 2,94 metros. Ainda segundo o MetSul, o nível superou a cota da grande enchente de 2015 e se tornou o segundo maior desde 1941.

A tendência é de que o volume de chuva diminua. Até a próxima sexta-feira (29), as enchentes devem reduzir com o afastamento do ciclone extratropical do Rio Grande do Sul. Mesmo assim, o Climatempo alerta que algumas regiões podem ser atingidas por granizo.

Uma cena inusitada tem viralizado nas redes sociais. Dois leões marinhos foram vistos após a enchente atingir a cidade de Rio Grande, no Sul do estado. Nas imagens, é possível ver que os dois animais estão na água e chamam a atenção de dois cachorros que estavam perto deles. Um dos cães, inclusive, aparece mais agitado, latindo sem parar para os leões marinhos.

Chuvas no Rio Grande do Sul geram mortes e destruição

Entre todo o estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre é uma das cidades que mais tem sofrido com as chuvas. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam que setembro de 2023 superou maio de 1941 e tem sido o mês mais chuvoso da história da capital. Vale lembrar que os registros iniciaram em 1916.

Além disso, esse é o terceiro inverno mais chuvoso da capital, com acumulado de 652,2 mm. Os dados ficam atrás apenas de 2020 (que registrou 677,9 mm) e 1972 com 694,7 mm de precipitação total de chuva.

De acordo com o último boletim divulgado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, 49 pessoas morreram em decorrência das chuvas e 9 ainda estão desaparecidas. Cerca de 5.177 pessoas desabrigadas e 22.203 desalojadas.

João Lages[email protected]

Repórter no BHAZ desde setembro de 2023. Jornalista com 4 anos de experiência em veículos de comunicação. Fez cobertura de casos que têm relevância nacional e internacional. Com passagem pela RecordTV Minas, também foi produtor e editor de textos na Record News.

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