Por Mirelle Pinheiro e Carlos Carone
O Metrópoles teve acesso a detalhes da investigação que levou o delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Marcelo Marinho de Noronha, a esposa e os filhos para a cadeia. Eles foram flagrados com uma grande plantação de maconha, na região de São Sebastião, e indiciados por tráfico e associação para o tráfico. Informações apuradas pela Corregedoria-geral da PCDF apontam que os filhos mantinham um escritório especializado na comercialização de skunk, tipo mais puro da droga vendido na Europa.
Conforme revelou o Metrópoles, o delegado foi preso em flagrante nessa sexta-feira (4/12). Além dele, estão detidos a esposa, Teresa Cristina Cavalcante Lopes, e os filhos Ana Flavia Rubenich e Marcos Rubenich Marinho de Noronha. O diretor da PCDF, Robson Cândido, pediu a exoneração do policial. Ele e os parentes passaram por audiência de custódia, na tarde deste sábado (5), e foram mantidos presos preventivamente pela Justiça do DF.
O caso chegou ao conhecimento da Corregedoria-Geral por meio de uma denúncia. De acordo com as informações passadas para os investigadores, o tráfico supostamente feito pela família do delegado ocorreria há anos. A investigação teve início na manhã de 17 de novembro e as equipes passaram a fazer monitoramento da família. Os agentes constataram que o delegado tinha um rotina intensa, se revezando entre sua residência, as atividades no Complexo da Polícia Civil e a chácara em São Sebastião, onde a plantação foi encontrada. Os filhos, de acordo com as apurações da Corregedoria, visitavam o espaço localizado no Núcleo Rural Nova Betânia.
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