Crianças brasileiras em abrigos dos EUA passam bem e torcem pelo Brasil na Copa, dizem ministros

Na véspera do jogo do Brasil com a Bélgica na Copa da Rússia, os ministros Aloysio Nunes Ferreira, das Relações Exteriores, e Gustavo do Vale Rocha, dos Direitos Humanos, encontraram nesta quinta-feira (5), em Chicago (Estados Unidos) vários dos adolescentes e crianças brasileiros, separados dos pais considerados imigrantes ilegais.

Alegres e animados com futebol, as crianças e os adolescentes afirmaram que estão na torcida pela seleção brasileira. Também aparentaram estar bem alimentados e vestidos adequadamente.

Os ministros visitaram 21 crianças e adolescentes, que têm de 9 a 17 anos, em um abrigo da rede Heartland Alliance, em Chicago. Os filhos de brasileiros foram separados dos pais durante a travessia da fronteira entre o México e os Estados Unidos.

Ainda nesta quinta-feira, Aloysio Nunes e Gustavo Rocha visitam um segundo abrigo, também em Chicago, onde estão 12 filhos de brasileiros.

Concentração

Chicago é o local de maior concentração de crianças e adolescentes brasileiros nos Estados Unidos: são 33. No país, de acordo com o último levantamento do Itamaraty, há 55 filhos de brasileiros separados de suas famílias.

A separação das famílias de brasileiros e de outras nacionalidades é consequência da política de tolerância zero contra a imigração ilegal implementada em maio pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Gustavo Rocha disse que o objetivo da visita é verificar a situação das crianças e adolescentes e entender de que maneira o governo pode ajudar, levando em conta a vontade das famílias.

Amanhã (6) e no sábado (7), os ministros participam de reuniões com embaixadores, chefes de posto e cônsules brasileiros nos Estados Unidos, Canadá e México. Estarão representados no encontro os consulados gerais em Atlanta, Boston, Chicago, Hartford, Houston, Los Angeles, México, Miami, Montreal, Nova York, São Francisco, Toronto, Vancouver e Washington, além das embaixadas na cidade do México, Ottawa e Washington.

da Agência Brasil

Maria Clara Prates

Formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG). Trabalhou no Estado de Minas por mais de 25 anos, se destacando como repórter especial. Acumula prêmios no currículo, tais como: Prêmio Esso de 1998; Prêmio Onip de Jornalismo (2001); Prêmio Fiat Allis (2002) e Prêmio Esso regional de 2009.

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