Autoridades do Rio de Janeiro começaram a investigar irregularidades no descarte de restos mortais em Barra Mansa, no Sul Fluminense. No sábado (17), técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e agentes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente fizeram uma blitz com apoio da Polícia Civil no interior da empresa OPX Ambiental, localizada no bairro Vila Ursulino. No local foram encontrados pés, pernas, crânios, pulmões, mãos, braços, vísceras, fetos e pele.
De acordo com a Polícia Civil, os membros e órgãos foram encaminhados para análise no Instituto Médico Legal (IML) da região. Eles seriam supostamente usados em universidades para estudos e pesquisas científicas. Apesar disso, estavam em recipientes incompatíveis para o tipo de armazenamento.
No começo do ano, a OPX Ambiental recebeu três autos de infração por supostas irregularidades e uma multa de R$ 10 mil. A empresa nega que esteja cometendo erros e recorre das penalidades. Na época, moradores denunciaram fortes odores nas proximidades do local. Ratos, baratas e moscas teriam infestado casas nas imediações em algumas ocasiões.
Fotos e vídeos publicados nas redes sociais mostram uma grande quantidade de lixo armazenada em um galpão, além de partes de corpos espalhadas. As imagens são fortes. A OPX Ambiental ainda não comentou o assunto publicamente. E o caso é investigado pela 90ª Delegacia de Polícia de Barra Mansa.