Por meio das redes sociais, um estudante manifestou sua indignação após a realização do primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Jefté Dutra, de 18 anos, afirmou que a aplicadora do exame falou que o nome dele é de pobre.
A situação ocorreu durante a entrega do caderno de questões. Ao portal G1, o estudante, que reside no estado do Acre, afirmou que a aplicadora falou em voz alta e que as pessoas presentes começaram a rir da situação.
Jefté afirma que o fato de seu nome ser diferente não pode ser considerado como “nome de pobre”. De acordo com o estudante seu nome é bíblico e a atitude da aplicadora é inaceitável. “Será que até pra se ter um nome precisamos seguir algum tipo de padrão na sociedade?”, indagou.
Nos comentários as pessoas aconselham o estudante a processar a aplicadora, visto que ele foi exposto em público. Jefté realizou a prova na União Educacional do Norte (Uninorte).
Ao G1, a coordenadora estadual do Enem, Maria Victor afirmou que os aplicadores são orientados a terem comportamentos éticos enquanto realizam o trabalho.