Filho de Flávio Migliaccio escreve carta sobre a morte do pai: ‘A maior prova de amor é o respeito’

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Ator morreu nesta segunda-feira (Reprodução/Facebook + João Cotta/TV Globo)

Em meio à repercussão da morte de Flávio Migliaccio, o filho do ator publicou uma carta nas redes sociais falando sobre como tem sido o momento. No post, o jornalista Marcelo Migliaccio conta como era a convivência com o pai, como foram seus últimos dias juntos e agradece pelo apoio que a família vem recebendo do público.

“Eu sabia que o meu pai era muito querido pelo Brasil inteiro. O que eu não fazia ideia era do quanto eu tinha amigos, pessoas que ontem e hoje se preocuparam em me dirigir palavras de consolo, de otimismo e de resignação”, escreve Marcelo. Ele é filho único e conta que estava cuidando da mãe quando Flávio viajou para o sítio, onde veio a falecer.

Na publicação em sua página no Facebook, Marcelo conta ainda que sempre falava sobre quanta coisa o pai havia conquistado na carreira e continuava conquistando mesmo com a idade avançada, como o prêmio de melhor ator de televisão em 2019 e o documentário sobre sua vida que está sendo produzido pela família.

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“Infelizmente, ele agora é para nós uma imensa saudade e lembranças maravilhosas. Lembranças de alguém que me ensinou o que é amar um ofício. Alguém que me mostrou a magia da criatividade. Me fez ver que a maior prova de amor que se pode dar a uma pessoa é respeitar suas convicções, suas decisões, seu jeito de ser e de não ser”, continua Marcelo.

Processo

Além de agradecer pelo apoio e carinho que vem recebendo de colegas, amigos e fãs, na carta, o jornalista comentou ainda sobre os policiais que compartilharam imagens do corpo do pai: “O estado do Rio de Janeiro responderá judicialmente por ter pessoas assim a representá-lo”.

Onde conseguir ajuda?

O suicídio é considerado pelo Ministério da Saúde como um problema de saúde pública, complexo, multifacetado e de múltiplas determinações, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero.

O assunto é tão complexo que muitas pessoas evitam falar a respeito, o que nem sempre é a melhor decisão. Um problema dessa magnitude não pode ser negligenciado. Sabemos hoje que o suicídio pode ser prevenido.

Giovanna Fávero[email protected]

Editora no BHAZ desde março de 2023, cargo ocupado também em 2021. Antes, foi repórter também no portal. Foi subeditora no jornal Estado de Minas e participou de reportagens premiadas pela CDL/BH e pelo Sebrae. É formada em Jornalismo pela PUC Minas e pós-graduanda em Comunicação Digital e Redes Sociais pela Una.

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